Violoncelista é vacinado e toca em local para agradecer
Pensando em trazer um momento de reflexão para as pessoas que estavam tomando a vacina, violoncelista toca em local.
O país inteiro está durante a campanha de vacinação contra a Covid-19 e o que não falta são pessoas assim como nós, cheias de gratidão por elas finalmente estarem acontecendo.
Eugene Lamy Alves, de 28 anos, se mudou para Recife, capital de Pernambuco, para poder passar esse período de quarentena ao lado dos seus pais e poder ajudá-los com que pudesse.
Sendo um músico que ama o que faz, assim como no mundo todo, manter a profissão como violoncelista não foi nem um pouco fácil. Já que essa área não estava entre os quesitos essenciais.
Quando finalmente chegou a sua vez de poder tomar a primeira dose da vacina, Eugene se sentiu emocionado por finalmente ter a oportunidade de tomar o imunizante e poder se proteger contra essa doença que assola nossas famílias.
Então, decidido fazer o que ama e o que mais acredita que pode tocar os corações das pessoas, ao ir no posto de vacinação, ele não levou apenas os documentos necessários. Mas também o seu violoncelo!
Depois que tomou sua vacina, em um sinal de gratidão por chegar a sua vez, Eugene fez uma apresentação no local e encantou quem estava nas escalas de trabalho e quem estava indo se vacinar também.
Um momento que para ele não poderia ser passado desapercebido
Eugene escolheu canções que as pessoas pudessem além de apreciar, reconhecer quais são e se sentirem embaladas com o som o deu violoncelo. E ele conseguiu, as pessoas se sentiram emocionadas com o som:
“Foi muito emocionante. Depois de tanto tempo de pandemia, naquele momento que foi anunciado a minha faixa etária, eu fiquei muito balançado. Como, para mim, a música é sagrada, algo que demonstra respeito e amor, eu quis prestar essa homenagem”, disse ele.
Para ele, a música possui um poder universal de conseguir tocar as pessoas. Ela consegue lhe fazer pensar sobre aquele momento e refletir sobre coisas que não pensaríamos em momentos rotineiros.
“A música nos traz ao local presente, nos faz refletir. Acredito no poder que há na música de nos fazer vivenciar o local. A história nos mostra que, em meio à crise, a saída é justamente pela expressão artística, por esse olhar para a cultura”, concluiu.
De acordo com ele, a sua segunda dose acontecerá em três meses, como manda as recomendações. E claro, não deixa de pensar que nesse momento também estará encantando as pessoas com o seu instrumento.
Fonte: G1
Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.