Proibida de namorar homem negro por racismo da família, mulher se casa com ele 43 anos depois
O racismo separou Jeannie e Steve. A família dela não aprovava o seu relacionamento com um homem negro. Mas o amor vence até os maiores obstáculos. 43 anos depois, se reencontraram e casaram,
O amor é capaz de vencer até mesmo os maiores obstáculos e tipos de preconceito. Se você não acredita, se liga nessa história: a enfermeira aposentada Jeannie Gustavson passou a vida inteira lembrando do seu grande amor, Steve Watts.
Eles namoraram na faculdade, mas por conta de ele ser um homem negro, sua família não aceitava a relação. Sob pressão do racismo, terminou o relacionamento com ele. 43 anos depois, os dois se reencontraram e, finalmente, se casaram!
No início, eles namoraram escondidos por 8 anos até chegar o ponto em que a Jeannie não suportou a pressão dos pais. “Eu me arrependi do que fiz logo depois que fiz. Foi quase imediato.
Eu sabia que não deveria ter terminado o relacionamento do jeito que terminei, mas naquele momento, eu não sabia mais o que fazer”, disse Jeannie, segundo o site Só Notícia Boa. A faculdade em que eles se conheceram e estudaram juntos era a Loyola University Chicago, nos Estados Unidos.
O fato de Steve ser inteligente, atencioso e um verdadeiro cavalheiro não importava para a mãe da Jeannie. Infelizmente, tudo o que ela via ali era um cara negro indigno para ter a mão da sua filha. Nenhum relacionamento inter-racial teria a sua aprovação.
Jeannie, na época, ficou perplexa e muito magoada com a atitude da família. Por isso, tentou manter o relacionamento em segredo, mas o namoro foi ficando cada vez mais distante e complicado até chegar ao término.
O tempo passou e Jeannie se casou com outro homem. 43 anos depois, se divorciou e decidiu procurar Stevie. Queria saber o que tinha acontecido com o amor da sua vida e se ele estaria disposto a aceitá-la novamente. Sem o contato dele, a solução foi bancar a detetive. Vasculhou a internet atrás de registros familiares, endereços e números de telefone. Sem resultados.
Dez longos anos sem visita
Sete meses depois, após muita insistência, Jeannie conseguiu o contato de uma sobrinha de Stevie, que informou que o seu tio estava um asilo em Chicago. Sem pensar duas vezes, a idosa correu para rever o antigo namorado. Quando a hora do reencontro chegou, a emoção foi enorme.
“Depois de não o ver por todos esses anos, a segunda palavra que saiu da boca dele foi o apelido que me deu 50 anos atrás”, disse Jeannie. Steve tinha sofrido dois derrames há 15 anos e a sua amada foi a primeira pessoa a visitá-lo em dez anos. Decidida a tirá-lo do asilo, Jeannie pediu a ajuda de amigos para conseguir dinheiro e levar o Steve para sua casa, em Portland, onde poderia cuidar dele com carinho e atenção.
Não deu outra! Os dois se casaram e concretizaram o amor que o racismo impediu décadas atrás. Uma história incrível, digna do mais bonito filme de romance de Hollywood.
Apesar de já estarem idosos e da saúde do Steve não estar 100%, eles ainda terão bastante tempo para viver momentos felizes.
Fonte: Só Notícia Boa
Jornalista apaixonado por contar histórias. Paranaense radicado em São Paulo. Louco por viagens e experiências novas.