Professora de Blumenau inspira com criação de didática usada para combater abuso sexual infantil
Essa professora de Blumenau, desenvolveu um método incrível para proteger as crianças contra o abuso sexual...
A educadora Shirley Silva, viralizou nas redes sociais após publicar um vídeo onde demonstra uma didática de combate ao abuso sexual infantil. Quer saber o que a professora idealizou? Logo você confere o vídeo.
O vídeo foi gravado enquanto a tutora ministrava uma aula no município de Ibirama, do vale do Itajaí, em Santa Catarina. Se você quer entender a importância do trabalho desenvolvido por esta professora, confira todos os detalhes a seguir.
Shirley já conta com mais de 1 milhão de visualizações em seu vídeo. Os internautas também já deixaram mais de 120 mil likes e 3 mil comentários.
Compreendendo a proposta pedagógica
Após uma reunião com o prefeito de Ibirama, a educadora pôde entregar algumas propostas pedagógicas sobre essa temática tão delicada. Toda a ideia foi elaborada com sugestões de estudantes de turmas mais avançadas. Todos eles matriculados em escolas do município.
“Queremos dar voz para os estudantes, para que eles levem as propostas de combate ao abuso diretamente ao prefeito. O objetivo é que essas conversas não aconteçam só em maio, mas no ano todo. Dentre as sugestões deles estão: psicóloga na escola, rodas de conversa contínuas e um aplicativo para denúncias”, expõe a professora.
Semáforo do toque e sua representatividade para as crianças:
A professora deseja alertar as crianças, utilizando uma metodologia lúdica e assertiva. Foi pensando nisso que ela desenvolveu o semáforo do toque. “O semáforo do toque busca conscientizar as crianças de forma lúdica. Dou exemplos de onde pode e não pode ser tocado, onde precisa ficar em alerta, o que prestar atenção, para quem pedir ajuda e onde buscar socorro na escola”, contou.
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Essa atividade faz parte de um programa da Create Educacional, iniciativa de Shirley. A empresa atende jovens e famílias em situação de vulnerabilidade social nas periferias do Vale do Itajaí, também abrangendo as regiões do Alto Vale e Litoral. Suas atividades vão desde a educação sexual, até o reforço da ancestralidade e fortalecimento do núcleo familiar.
“Apenas em Ibirama atendemos mais de 4 mil estudantes, de toda rede pública e privada. Desde então, as denúncias aumentaram 70%. As crianças entenderam que abuso não é só o ato sexual. É pra isso que existe a educação sexual”, destacou a professora.
A importância da educação sexual nas escolas
Quem mais se beneficia da falta de informação? Exatamente: os abusadores. Shirley reconhece a importância de trabalhar de forma cuidadosa e preventiva. Só assim, as autoridades poderão perceber uma baixa nos casos de violência sexual contra crianças.
“Quando falamos de educação sexual na escola, estamos falando de prevenção. Nos meus 20 anos trabalhando com isso, nunca vi ninguém ensinar sobre sexo ou condicionar orientação sexual do estudante. Queremos ajudar os jovens a entender o corpo deles e saber como se proteger. Não apenas de abusos, mas de gravidez indesejada e infecções”, afirma a educadora.
Fonte: O Município – Blumenau
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