Professor adapta aula de flauta para incluir aluno com malformação congênita e emociona as crianças

O pequeno possui uma malformação congênita que afeta o lado esquerdo de seu corpo e estava com receio de não poder acompanhar seus colegas na aula de flauta.

Luan Matos Camilo é um garotinho de 7 anos que estava empolgado com um curso de iniciação musical ministrado pelo professor Miguel Junior. No entanto, o pequeno possui uma malformação congênita que afeta o lado esquerdo de seu corpo e estava com receio de não poder acompanhar seus colegas na aula de flauta.

Entretanto, Luan foi surpreendido ao ver que o professor adaptou a aula para que ele pudesse tocar. O momento foi registrado em vídeo e é possível ver a emoção do garotinho residente do município de Tubarão (SC).

“Ele tem sede de aprender e talvez a ocasião tenha sido tão tocante pela forma espontânea como ele deixou transparecer isso. Ele queria tanto que acabou se emocionando quando viu que haveriam possibilidades”, contou o professor.

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Nas imagens é possível ver que não foi apenas Luan que se emocionou com a inclusão, mas os outros alunos e o próprio professor também. O docente conta que já havia pensado em maneiras de conduzir as aulas para que o menino fosse incluído, só não tinha colocado isso em prática ainda.

“Nesse dia, quando retomei o assunto, e disse a ele que haveriam muitas possibilidades, pude perceber sua reação na tela e precisei agir com cuidado. Foi aí que a emoção tomou conta da aula, não por mim, mas pela música, pela sensibilidade, pelo bem querer dos amigos e, principalmente, pela vontade dele”.

Robert, pai do garoto, disse que o menino havia se mostrado preocupado no início do ano, receoso de não conseguir tocar as melodias na flauta. Ele e a esposa explicaram que o pequeno poderia ao menos aprender as notas musicais, se fosse o caso.

Eles falaram com o professor Miguel, mas a pandemia acabou chegando e as aulas foram suspensas, por isso não tocaram mais no assunto. Recentemente com a volta das aulas online eles tiveram essa surpresa.

Eloar é a mãe de Luan e o acompanha nas aulas, segundo ela, quando o professor disse que aula seria de flauta, o garoto já se entristeceu. No entanto, o professor disse que faria adaptações para que ele participasse.

“Ele explicou que essa seria a primeira vez que teria percussão nas aulas para que o Luan pudesse estar presente, que aprendeu músicas para serem tocadas com uma única mão, que serão ensinadas para todos. Foi emocionante!”, conta.

Eloar também conta que o filho sempre foi muito bem aceito na escola e por seus colegas:

“O Luan sempre foi muito aceito. Agora que estamos assistindo aulas em casa, as meninas costumam fazer ligações de vídeo para ele, os amigos jogam vídeo game juntos. É muito bonito de ver”.

Ainda segundo a mãe, as aulas de músicas são as preferidas de Luan, perdendo apenas pela educação física, já que o menino é apaixonado por futebol.

É bom ver que nos últimos anos a educação inclusiva está se tornando cada vez mais acessível no Brasil. Claro que ainda não estamos em um nível ideal, mas a cada dia os docentes trabalham para tornar isso universal. Uma coisa simples causa tanta felicidade!

Fonte: NSC Total

Gonca
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Gonca

Escritor, gerente de mídias sociais e faço da minha tristeza um fetiche.