O poema mais lindo de Ana Cristina César você vai amar

As experiências da vida são como escolas de amadurecimento, sabedoria e reflexões e esse poema de Ana Cristina César irá tocar seu coração.

No íntimo da poesia da literatura brasileira, encontramos a capacidade singular de abrir caminhos para os recônditos de nossa própria alma.

Com isso, a escritora Ana Cristina César presenteou a cultura brasileira com uma obra que incendeia as palavras, deixando rastros luminosos de reflexão e amor.

Foi pensando nisso que selecionamos um lindo poema de Ana Cristina César para você entender alguns aspectos da vida e ler boa literatura. Aproveite!

Poema “Fagulha” de Ana Cristina César

Abri curiosa
o céu.
Assim, afastando de leve as cortinas.

Eu queria entrar,
coração ante coração,
inteiriça
ou pelo menos mover-me um pouco,
com aquela parcimônia que caracterizava
as agitações me chamando

Eu queria até mesmo
saber ver,
e num movimento redondo
como as ondas
que me circundavam, invisíveis,
abraçar com as retinas
cada pedacinho de matéria viva.

Eu queria
(só)
perceber o invislumbrável
no levíssimo que sobrevoava.

Eu queria
apanhar uma braçada
do infinito em luz que a mim se misturava.

Eu queria
captar o impercebido
nos momentos mínimos do espaço
nu e cheio

Eu queria
ao menos manter descerradas as cortinas
na impossibilidade de tangê-las

Eu não sabia
que virar pelo avesso
era uma experiência mortal.

Um poema de boas de experiências que transformam vidas

Ao abrir o céu de sua imaginação, a escritora Ana Cristina César convida seus leitores a adentrar nesse universo inexplorado. 

Essas lindas frases filosóficas de reflexão nas obras da escritora podem abrir caminhos para sua vida.

O fato é que Ana Cristina o faz com uma delicadeza de cortinas levemente afastadas, revelando o desejo de um encontro íntimo.

A escritora escreve:

Abri curiosa
o céu.
Assim, afastando de leve as cortinas.

Eu queria entrar,
coração ante coração,
inteiriça
ou pelo menos mover-me um pouco,
com aquela parcimônia que caracterizava
as agitações me chamando

De coração a coração, um anseio de conexão com o mundo que a rodeia, aprendemos muito sobre o amor com os detalhes do texto. Guarde no coração essas lindas frases de Ana Cristina César.

Com isso, esse desejo é marcado por uma parcimônia que caracteriza as agitações da alma, uma serenidade que chama as almas para um encontro profundo e contemplativo.

O que você faz com as experiências marcantes da vida?

A poetisa em seu texto anseia por uma visão verdadeira, por abraçar com as retinas cada partícula de vida que compõe o mundo. 

Além disso, ela desola por capturar o imperceptível nos momentos mínimos do espaço, nu e cheio de significado. 

Ela destaca o seguinte:

Eu queria entrar,
coração ante coração,
inteiriça
ou pelo menos mover-me um pouco,
com aquela parcimônia que caracterizava
as agitações me chamando

Eu queria até mesmo
saber ver,
e num movimento redondo
como as ondas
que me circundavam, invisíveis,
abraçar com as retinas
cada pedacinho de matéria viva.

Sua aspiração é nobre, sabia disso? O ato de apreender o infinito em uma braçada de luz que se mistura a ela, tornando-se uma extensão de seu ser é sua missão.

Cuidado com suas experiências de vida

A escritora Ana Cristina César lembra aos seus leitores no poema que o ato de virar pelo avesso, de escavar é uma experiência que, por vezes, pode ser mortal.

Até mesmo os lindos poemas da escritora são pensamentos que toda pessoa bem-sucedida tem e você pode usar deles para vencer na vida.

Ela escreva:

Eu queria
(só)
perceber o invislumbrável
no levíssimo que sobrevoava.

Eu queria
apanhar uma braçada
do infinito em luz que a mim se misturava.

Eu queria
captar o impercebido
nos momentos mínimos do espaço
nu e cheio

Eu queria
ao menos manter descerradas as cortinas
na impossibilidade de tangê-las

Eu não sabia
que virar pelo avesso
era uma experiência mortal.

Esse ponto destaca muito bem sobre a complexidade de nossas aspirações, sobre a intensidade de nossa curiosidade, sabia disso?

Logo, ela nos alerta também para os riscos de mergulhar profundamente no desconhecido, onde podemos perder parte de nós mesmos no processo.

A literatura brasileira é cheia de boas reflexões e podemos aprender muito com grandes escritores e suas obras marcantes.

Uma visão diferente da vida

Você se surpreende com frases impactantes? O poema “Fagulha” da grande Ana Cristina César conduz os leitores a uma reflexão profunda sobre a busca incessante pela:

• Compreensão;
• Conhecimento;
• Conexão. 

Na verdade, o texto lembra que a curiosidade é uma chama poderosa que impulsiona as pessoas, porém, é preciso abordar com humildade e respeito pelo desconhecido. 

Acima de tudo, as palavras de Ana Cristina César faz cada um de nós lembrar que a poesia é uma luz que nos guia nessa jornada da vida.

Sendo assim, iluminando o caminho até as estrelas e mostrando a beleza das sombras que encontramos ao longo do caminho, podemos aprender bastante com o poema.

…

Você gostou desse lindo poema de Ana Cristina César para abrir o seu coração e mostrar o quanto o amor é transformador? Então não perca mais tempo e compartilhe com seus amigos e familiares.

Escrito por

Claudio Bernardo

Redator Web desde 2017, um leitor voraz e apaixonado por livros de ficção histórica.