Poema de consolo para mãe que já perdeu filhos; sinta-se abraçada

A perda de um filho é uma dor incomparável, uma ferida que marca a alma de uma mãe para sempre. Esse poema de consolo para mãe que já perdeu filhos te fará refletir.

No poema “A Um Ausente” de Carlos Drummond de Andrade, essa dor é expressa de maneira profunda e comovente. Leia o texto na íntegra:

Poema “A Um Ausente” de Carlos Drummond de Andrade

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.

Uma mensagem linda no poema de consolo para mãe que já perdeu filhos

Na verdade, Drummond aborda a ausência abrupta, a quebra do pacto implícito entre mãe e filho, uma partida sem despedida que deixa cicatrizes indeléveis no coração daqueles que ficam.

O poeta ressalta a quebra do curso natural da vida, a antecipação da partida que desorienta o tempo, enlouquece os relógios e faz com que as horas pareçam vazias e sem sentido.

O texto diz o seguinte:

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Além disso, não há preparação para esse tipo de perda, nenhum manual de sobrevivência para lidar com a ausência repentina de quem amamos.

Com certeza esse poema de consolo para mãe e esses poemas para mães que estão longe irão encher o seu coração de amor e reflexão sobre a vida.

Um sentimento que deve ser entendido e aceito

A saudade, nesse contexto, não é apenas uma lembrança nostálgica, mas uma ferida aberta que nunca cicatriza totalmente.

O fato é que Drummond acusa o ausente, não por raiva, mas por desespero e incompreensão diante da magnitude do vazio deixado por sua partida.

Drummond destaca dizendo:

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Na verdade, fica o questionamento, o porquê desse ato sem continuação, desse ato que desafia as leis da amizade e da natureza, privando aqueles que ficam do direito de entender e aceitar.

O poema termina refletindo o seguinte:

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.

Assim como o poema de consolo para mãe, busque inspiração nesse poema de saudade para quem perdeu a mãe para entender algumas circunstâncias da vida.

Uma reflexão sobre a fragilidade da vida

Entre as linhas desse poema de lamento, também há espaço para a celebração do que foi compartilhado.

Com isso, o poeta evoca a camaradagem, os gestos simples, as conversas banais que eram, na verdade, a essência da vida em comum.

Essas lembranças são um bálsamo para a alma ferida, um consolo diante da dor avassaladora da perda.

“A Um Ausente” é um convite à reflexão sobre a fragilidade da vida e a importância de valorizarmos cada momento ao lado daqueles que amamos.

Logo, o texto é um poema que nos lembra da inevitabilidade da partida, mas também da eternidade dos laços afetivos que transcendem a própria existência.

Além desse poema de consolo para mãe, guarde no coração esse poema mais lindo sobre saudade de mãe e tenha um coração cheio de amor.

Frases de consolo para mãe que perdeu filhos

Além do poema para se sentir abraçado pelas palavras de consolo, essas frases de consolo para mãe que já perdeu filhos ajudarão bastante.

Neste momento de profunda dor, saiba que estou aqui para oferecer meu apoio incondicional.

Que as lembranças preciosas que compartilhou com seus filhos possam trazer algum conforto neste momento difícil.

Mesmo na escuridão da perda, que a luz do amor que nutriu por seus filhos ilumine seu caminho.

Embora seus filhos não estejam fisicamente presentes, seu amor por eles continuará a irradiar e inspirar.

Que a força que você demonstrou como mãe seja agora sua aliada para superar essa tragédia.

Em meio à dor, que encontre pequenos momentos de paz e serenidade para acalmar seu coração dilacerado.

Saiba que seus filhos deixaram um legado de amor e bondade que ecoará por gerações.

Que as lágrimas que você derrama hoje se transformem em pérolas de esperança para o amanhã.

Em seu luto, que encontre espaço para honrar a vida e o espírito resiliente de seus filhos.

Que cada batida do seu coração seja um lembrete do amor eterno que nutriu por seus filhos, um amor que jamais desaparecerá.

…

Você gostou desse lindo poema de consolo para mãe que já perdeu filhos para abraçar a saudade com amor? Então não perca mais tempo e compartilhe com seus amigos e familiares essas lindas palavras de amor.

Escrito por

Claudio Bernardo

Redator Web desde 2017, um leitor voraz e apaixonado por livros de ficção histórica.