Poema de Alphonsus de Guimaraens é o mais lindo

Com certeza esse poema de Alphonsus de Guimaraens irá te fazer refletir sobre alguns aspectos da vida e vivê-la extraordinariamente.

Na penumbra do poema “A Catedral” de Alphonsus de Guimaraens, somos guiados por uma jornada entre brumas e auroras, sabia disso?

O cenário é uma catedral ebúrnea, erguida nos confins do sonho do poeta, fazendo com que muitos leitores pensem sobre a vida. Descubra a seguir um poema poderoso para refletir.

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Poema de Alphonsus de Guimaraens. (Imagens: iStock)

Poema “A Catedral” de Alphonsus de Guimaraens

Entre brumas, ao longe, surge a aurora.
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu risonho,
Toda branca de sol.

E o sino canta em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”

O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma áurea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a bênção de Jesus.

E o sino clama em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”

Por entre lírios e lilases desce
A tarde esquiva: amargurada prece
Põe-se a lua a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu tristonho,
Toda branca de luar.

E o sino chora em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”

O céu é todo trevas: o vento uiva.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem açoitar o rosto meu.
E a catedral ebúrnea do meu sonho
Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu.

E o sino geme em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”

Com certeza esses lindos poemas sobre flores irão te mostrar o quanto a vida é bela e cheia de inspirações para aquecer o coração.

Um poema que apresente a luz divina

Ao contemplar essa catedral presente, somos envolvidos por uma atmosfera de transcendência e espiritualidade. 

Com isso, o orvalho evapora, o arrebol agoniza, porém, a catedral permanece, imponente na paz de um céu risonho. 

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O texto diz:

Entre brumas, ao longe, surge a aurora.
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu risonho,
Toda branca de sol.

E o sino canta em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”

Podemos perceber também que ela se apresenta branca de sol, como se abraçasse a luz divina, e um sino ressoa em lúgubres, clamando “Pobre Alphonsus!”.

Use também esses lindos trechos de poemas românticos para encher o seu coração de amor, carinho e paz para iluminar o seu dia.

Um raio luminoso de esperança

Na escrita de Guimaraens, olhamos para a jornada que prossegue, acompanhando o curso do astro glorioso.

O fato é que cada raio luminoso é uma seta dourada que aponta para o sagrado – um texto que nos faz encher novas perspectivas.

Veja o que diz o escritor:

O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma áurea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a bênção de Jesus.

E o sino clama em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”

Com isso, a catedral, agora o receptáculo dos olhos cansados do poeta, recebe a bênção de Jesus, enquanto o sino entoa novamente seu lamento melancólico.

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Na paz de um céu tristonho

É importante destacar também que a tarde desce entre lírios e lilases, uma prece amargurada da lua que se põe a rezar. 

Na verdade, a catedral, agora branca de luar, emerge na paz de um céu tristonho. O poema bastante reflexivo, não é mesmo?

O texto continua:

Por entre lírios e lilases desce
A tarde esquiva: amargurada prece
Põe-se a lua a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu tristonho,
Toda branca de luar.

E o sino chora em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”

Logo, o sino chora, e os responsos se repetem, ecoando a angústia de Alphonsus diante da efemeridade da existência.

A atmosfera se transforma nos poemas de Alphonsus de Guimaraens

Guarde uma coisa no coração: o céu se enche de trevas, o vento uiva e o relâmpago, com sua cabeleira ruiva, açoita o rosto do poeta. 

No texto inspirador de Guimaraens, a catedral, ebúrnea em seu esplendor, afunda-se no caos do céu medonho, como um astro que já morreu.

O poema finaliza:

Por entre lírios e lilases desce
A tarde esquiva: amargurada prece
Põe-se a lua a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu tristonho,
Toda branca de luar.

E o sino chora em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”

O céu é todo trevas: o vento uiva.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem açoitar o rosto meu.
E a catedral ebúrnea do meu sonho
Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu.

E o sino geme em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”

Além disso, o sino geme em lúgubres responsos, e o poeta é proclamado novamente como “Pobre Alphonsus!”.

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Guarde no coração esses lindos poemas sobre o sol para refletir e tenha ótimas reflexões de vida para tomar um direcionamento mais profundo na vida.

Os anseios espirituais no texto de Guimaraens

Na verdade, neste poema, Alphonsus de Guimaraens aborda uma narrativa mística e introspectiva, explorando as nuances da existência humana.

Desde a luminosidade radiante até a obscuridade desoladora, podemos entender bem o que o escritor quis passar para os leitores.

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Com isso, a catedral, símbolo de aspirações de Deus e anseios espirituais, reflete a busca do poeta por significado e transcendência em meio às complexidades da vida. 

Logo, em cada estrofe, a dualidade entre a luz e a sombra, esperança e melancolia, ecoa como um lamento que ressoa além das palavras, ecoando na eternidade do poético.

Você gostou desse lindo poema de Alphonsus de Guimaraens para abrir sua mente? Então não perca mais tempo e compartilhe com seus amigos e familiares. Aproveite!

Claudio Bernardo
Escrito por

Claudio Bernardo

Redator Web desde 2017, um leitor voraz e apaixonado por livros de ficção histórica.