Mulher que foi vendida quando bebê acha mãe após 48 anos
Ao saber que era adota, mulher procura por mãe e encontra família biológica após 48 anos estando separada.
Ana Paula Tolosa Safigueroa, de 48 anos, que mora em Bragado, Argentina, lutou para conhecer quem era a sua mãe biológica, ao passar quase cinco décadas sem poder conhecê-la pessoalmente.
Contando como foi a história de sua vida, Ana chega a emocionar qualquer com tamanha in justiça que sofreu por causa de preconceitos que uma sociedade ultrapassada insiste em carregar.
De acordo com ela, sua mãe adotiva chegou a lhe contar toda a verdade quando ela tinha 24 anos. Sempre se questionando por ter uma aparência física muito diferente dos demais familiares, ela decidiu quando sobre, procurar sua mãe biológica.
Devora Safigueroa, de 62 anos, chegou a confirmar que tinha tido sua bebê quando era muito nova. Aos 13 anos, ter uma bebê poderia trazer um sinal de grande desonra para a sua família.
Então, para proteger a vida da sua filha, a avó de Ana decidiu lhe vender para uma família com mais recursos. E para que elas não fossem atrás do bebê vendido, lhes afirmaram que ela não era uma menina:
“Quando nasci, a parteira disse à minha mãe que eu era um rapaz e que me tinham dado a algumas pessoas em Magdalena. Era tudo mentira, então eles nunca poderiam me encontrar”, contou Ana sobre as respostas que teve.
Mas para eles, o que poderiam dar a Ana era algo que importava muito e ela recebeu uma vida que hoje lhe enche de gratidão por tudo o que ganhou e a criação afetuosa que recebeu.
Mais perto do que pensava
Então, determinada a encontrar sua mãe biológica, ela fez uma publicação no Facebook contando toda a sua história de adoção e pediu ajuda, pois agora estava disposta a conhecer sua outra família.
Para sua felicidade, uma prima biológica se deparou com o seu post e logo lhe mandou resposta sobre a indagação que Ana carregada. E tudo acabou dando certo.
Depois de muito bate-papo, Ana conseguiu descobrir que a sua mãe estava morando em uma cidade próxima e que eram apenas algumas horas de viagens até lá.
Por causa da pandemia, não puderam se ver, mas muitas conversas e videochamadas foram feitas até esse tão sonhado encontro. “Durante minha infância, eu estava a 20 quarteirões da casa dos meus pais verdadeiros”, lembra Ana.
Depois de confirmar tudo em um teste de DNA que teu positivo, uma família pode se reunir após 48 anos e até o seu pai conseguiu conhecer, que ao ver sua filha ao lado da mãe, caiu aos prantos.
Para Ana, tudo só reflete a gratidão que sente por ter sido amada por uma família que lhe deu condições melhores e agora, lhe apoia com amor ao conhecer e poder viver também com a biológica.
Fonte: The Sun
Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.