5 mitos sobre a solidão que precisam ser desmitificados de uma vez por todas
A solidão pode ser uma companheira boa durante pouco tempo. Mas existes 5 problemas que precisam ser desmitificados de uma vez por todas.
Em algum momento de nossas vidas, as chances são de que você e eu nos sintamos solitários. É um problema que está recebendo muita atenção no momento.
Principalmente depois de termos passado por um momento de pandemia mundial, onde nos forçou a necessidade de ficarmos em casa por mais tempo que o esperado.
Há uns anos, no Reino Unido até tinha um novo Ministro da Solidão, encarregado de trabalhar com os departamentos do governo para resolver o problema.
É um tema importante e que causa muita angústia, mas há muitos mitos em torno dele. Aqui estão cinco maiores:
1. A solidão é uma questão de isolamento
Sentir-se solitário não é o mesmo que estar sozinho.
A solidão é um sentimento de desconexão. É a sensação de que ninguém ao seu redor realmente te entende e que você não tem os tipos de conexões significativas que gostaria.
O isolamento pode ser um fator, mas não é o único. Você pode se sentir solitário na multidão, assim como pode se sentir perfeitamente feliz, até mesmo aliviado, passando algum tempo sozinho.
Quando a BBC conduziu o Rest Test lá em 2016, as cinco atividades serenas mais populares foram as que tendem a ser feitas sozinhas.
Às vezes queremos ficar sozinhos. Mas se não tivermos a opção de passar tempo com pessoas que nos entendem, então a solidão aparece.
2. Há uma epidemia de solidão no momento
A solidão está, sem dúvida, se tornando mais visível, mas isso não significa que uma porcentagem maior de pessoas se sinta solitária agora, em comparação com alguns anos atrás.
Usando estudos que remontam a 1948, Christina Victor, da Brunel University, mostrou que a proporção de pessoas idosas com solidão crônica permaneceu estável por 70 anos, com 6 a 13% dizendo que se sentem sozinhas o tempo todo ou a maior parte do tempo.
A verdade é que o número real de pessoas solitárias está aumentando simplesmente porque há mais pessoas no mundo.
Portanto, não há dúvida de que a solidão está causando muita tristeza. E depois de tudo o que passamos por causa da Covid, esse número não para de aumenta.
3. A solidão intensa sempre é ruim
A solidão dói. Mas a boa notícia é que essa dor geralmente é temporária – e não deve ser vista como totalmente negativa.
Em vez disso, pode ser o sinal para nós procurarmos novos amigos ou encontrarmos uma maneira de melhorar nossos relacionamentos existentes.
O neurocientista social, John Cacioppo, argumenta que evoluímos para experimentar a solidão a fim de nos estimular a manter nossas conexões com outras pessoas.
Ele compara a sede. Se você está com sede, você procura por água. Se você está solitário, você procura por outras pessoas.
Por muitos milhares de anos, os humanos permaneceram seguros vivendo em grupos cooperativos, então faz sentido ter um mecanismo de sobrevivência que nos leve a nos conectar com os outros.
Embora a solidão seja geralmente temporária…
É verdade que, quando se torna crônica, as consequências podem ser sérias. Há boas evidências de que isso pode diminuir nosso bem-estar, afetar a qualidade do sono e levar à tristeza.
Também pode resultar em um ciclo vicioso no qual as pessoas se sentem tão solitárias que se afastam das situações sociais, o que, por sua vez, faz com que se sintam ainda mais solitárias.
Uma pesquisa mostrou que, se uma pessoa se sente solitária, o risco de apresentar sintomas depressivos um ano depois é maior.
4. A solidão leva a problemas de saúde
Este é um pouco mais complicado. Você frequentemente vê estatísticas citadas sobre o efeito que a solidão pode ter em nossa saúde.
As revisões da pesquisa descobriram que ela poderia aumentar o risco de doenças cardíacas e derrames em quase um terço e que as pessoas solitárias têm pressão arterial mais alta e uma expectativa de vida mais baixa.
Esses são resultados sérios, mas muitos dos estudos são transversais, capturando um momento no tempo, então não podemos ter certeza da causalidade. É possível que pessoas infelizes isoladas tenham maior probabilidade de adoecer.
Mas também pode acontecer o contrário. As pessoas podem ficar isoladas e sozinhas porque já têm problemas de saúde, o que as impede de socializar.
Ou as pessoas solitárias podem aparecer nas estatísticas como menos saudáveis porque sua solidão lhes roubou a motivação para cuidar da saúde.
E é claro que não é necessário que isso aconteça em uma direção ou outra. Poderia funcionar nos dois sentidos.
5. A maioria das pessoas idosas é solitária
A solidão é mais comum na velhice do que em outros adultos, mas em sua revisão da solidão em toda a vida, Pamela Qualter, da Universidade de Manchester, descobriu que também há um pico na adolescência.
Enquanto isso, estudos que já são antigos mostraram que de 50 a 60% dos idosos não costumam ser solitários. Ainda há muita coisa que não sabemos sobre a solidão.
Depois que a pandemia chegou ao fim, esses números começaram a subir drasticamente e ficaram alarmantes. Detalhes: estudos e pesquisas feitas em todo mundo!
O objetivo de entender esses dados é exatamente o cuidado que precisamos ter quando falamos da solidão na prática:
- O seu bem-estar mental;
- O bem-estar mental de quem você ama.
Um aviso bem legal para os leitores
Todo o conteúdo desta coluna é fornecido apenas para informação geral e não deve ser tratado como um substituto para o aconselhamento médico do seu próprio médico ou de qualquer outro profissional de saúde.
O Awebic ou qualquer outro site informativo não é responsável por nenhum diagnóstico ou conclusão. Estamos aqui para te ajudar e a melhor forma de ajuda é sempre encontrando um profissional que seja capacitado.
Sempre consulte seu próprio médico se estiver preocupado com sua saúde. Seu bem-estar e melhora é sempre nossa maior motivação.
—
Este artigo é uma tradução do Awebic do texto originalmente publicado em BBC escrito por Claudia Hammond.
Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.