6 hábitos que só as pessoas que são mais empáticas possuem e nem percebem

Pessoas empáticas não apenas fazem bem ao próximo, como também a elas mesmas. Confira alguns dos hábitos mais comuns em pessoas empáticas.

Sim, é essencial sermos pessoas empáticas. Além do bem-estar, até nossa saúde melhora.

Será que estamos vivendo na Era da Empatia? Você tem a impressão de estar ouvindo a palavra “empatia” com muita frequência e em todos os lugares? Você está certo!

De acordo com alguns estudos, a empatia é um hábito que nós podemos cultivar para melhorar a qualidade de nossas próprias vidas.

O que é empatia?

Empatia é enxergar o mundo pelos olhos do outro. Vai além de bondade ou piedade – é compreender sentimentos e perspectivas diferentes e agir com base nisso.

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Imagens: Unsplash

Como disse George Bernard Shaw:

“Não faça para os outros o que gostaria que fizessem para você – eles podem ter gostos diferentes.”

Empatia é se abrir para essas diferenças e tornar o entendimento uma prática diária.

O cérebro empático

Neurocientistas identificaram um “circuito da empatia” no cérebro, essencial para entendermos os outros. Evoluímos como animais sociais, fortalecidos por vínculos desde a infância.

Mas a empatia não é fixa – pode ser cultivada ao longo da vida e usada como ferramenta de transformação social. Estudos mostram que torná-la um hábito diário melhora a vida ao nosso redor.

Hábitos de pessoas empáticas

Dito isso, confira os 6 hábitos de pessoas altamente empáticas que separamos para vocês:

1 – Cultive a curiosidade pelos outros

Pessoas empáticas têm uma curiosidade genuína por desconhecidos. Elas veem cada conversa como uma chance de explorar novas perspectivas, respeitando sempre as diferenças.

Falar com quem está fora do nosso círculo amplia a empatia e enriquece nossa visão de mundo. Além disso, a curiosidade aumenta a satisfação com a vida e combate a solidão.

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Que tal um desafio? Converse com um estranho por semana. Basta um pouco de coragem!

2 – Desafiar preconceitos e descobrir pontos em comum

Todos nós fazemos suposições sobre as outras pessoas e as rotulamos – por exemplo, “fundamentalistas religiosos”, “mãe solteira” – e isso nos impede de apreciar suas individualidades.

Pessoas altamente empáticas desafiam seus próprios preconceitos procurando o que compartilham com as pessoas, não o que as dividem.

3 – Viva a experiência do outro

Quer um desafio radical? Experimente a empatia na prática.

Pessoas altamente empáticas vão além da teoria – elas buscam sentir na pele a realidade dos outros. Como diz o provérbio: “Caminhe uma milha nos mocassins de outro antes de julgá-lo.”

Nada amplia mais a compreensão do que viver, nem que por um instante, a vida do outro.

George Orwell: um exemplo de empatia na prática

Após anos como policial na Birmânia, George Orwell decidiu viver como os marginalizados de Londres. Vestiu-se como um morador de rua e mergulhou nessa realidade.

O resultado? Mudou sua visão sobre desigualdade, fez novas amizades e reuniu material para seu livro Na Pior em Paris e Londres.

A lição? A empatia não só ajuda os outros – transforma quem a pratica.

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Que tal sua própria experiência? Se é religioso, explore outras crenças. Se é ateu, visite diferentes igrejas. Considere um voluntariado em regiões carentes. Afinal, aprendizado real vem da vivência.

4 – Ouça bastante – e se abra

Ser um bom conversador empático começa com saber ouvir de verdade.

Isso significa estar presente, captar emoções e compreender as necessidades do outro no momento exato em que ele as vive.

Pessoas altamente empáticas não apenas escutam – elas se conectam. E essa conexão transforma relações. Como diz a Bíblia:

“Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para se irar.” (Tiago 1:19)

Mas apenas escutar não é o suficiente

A empatia não é só ouvir – é também se abrir. Remover máscaras e compartilhar sentimentos cria laços genuínos. Empatia é uma via de mão dupla, construída no entendimento mútuo e na troca de experiências.

O Círculo de Pais Israelense-Palestino prova isso ao reunir famílias de lados opostos do conflito para compartilhar histórias.

Ao reconhecerem a dor em comum, transformaram o sofrimento em conexão e criaram um dos movimentos pacifistas mais impactantes do mundo.

5 – Empatia como força de mudança social

A empatia vai além do individual – ela pode impulsionar transformações em massa.

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Movimentos históricos, como a abolição da escravidão e a luta sindical, cresceram da empatia coletiva por aqueles que sofriam.

A solidariedade global após o tsunami de 2004 mostrou o poder dessa conexão.

Ensinar empatia desde cedo faz a diferença

O programa “Roots of Empathy” já impactou mais de 500 mil crianças, reduzindo o bullying e aumentando a inteligência emocional.

O desafio agora? Usar as redes sociais não apenas para espalhar informação, mas para inspirar ações empáticas que transformem o mundo.

6 – Desenvolver uma imaginação ambiciosa

Empatia não é só para quem sofre – ela precisa alcançar até aqueles com quem discordamos.

Se você luta contra o aquecimento global, tente entender a visão de um executivo de petróleo. Compreender o outro é o primeiro passo para criar soluções eficazes.

A empatia como força de mudança

Gandhi entendia isso ao dizer: “Eu sou muçulmano! E hindu, cristão e judeu.” Ele sabia que a empatia constrói pontes.

Nos negócios, Bill Drayton, da Ashoka, defende que a empatia é essencial para inovação e liderança. Sua iniciativa Start Empathy inspira líderes a aplicá-la no dia a dia.

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Este artigo é uma tradução do Awebic do texto originalmente publicado em Conscious Reminder.

Amanda Ferraz
Escrito por

Amanda Ferraz

Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.