Pessoas que falam sozinhas são geniais. Aqui estão 3 motivos, segundo a ciência.
Falar sozinho não é coisa de maluco, mas de gênio. Confira três motivos, segundo a ciência, pelos quais você deveria falar sozinho mais vezes.
De onde surgem as ideias das pessoas geniais?
Essa é uma pergunta que eu sempre tive curiosidade de saber a resposta. Na dúvida sobre como essas ideias mirabolantes aparecem, taxar essas pessoas de loucas nos parece óbvio.
Não sou eu ou você que achamos isso. Ligar loucura à genialidade, já é um pensamento muito antigo. Até mesmo Platão acreditava que a loucura era a base fundamental para qualquer atitude criativa.
Quando a pessoa se libertava das amarras do julgamento, o filósofo grego chamava tal estado de “loucura divina”.
Nunca foi totalmente comprovado a ligação direta entre genialidade e loucura, mas podemos afirmar que os gênios não tem limites quanto à criatividade em suas ações, artes ou trabalho.
Alguns pesquisadores acreditam que pessoas criativas têm uma inibição latente menor do que as outras. Inibição latente é a capacidade inconsciente da mente de ignorar estímulos sem importância. Os chamados de gênios prestam atenção em tudo e dão um novo significado para coisas comuns.
Por exemplo, falar sozinho.
Se você é daquelas pessoas que gostam de ter uma conversa consigo mesmo, enquanto faz diversas atividades, saiba que você não é um louco, e sim um gênio! E isso é comprovado cientificamente.
Sabe aquela famosa brincadeira de memorização de uma lista completa de frutas?
Foi mais ou menos isso que o cientista Gary Lupyan fez com 20 voluntários. Metade deles deveria memorizar os produtos guardados nas prateleiras do mercado, apenas olhando para eles.
A outra metade, falava os nomes em voz alta. E adivinhe só: os que falavam os nomes em voz alta, encontravam os alimentos em 50 a 100 milionésimos de segundos mais rápido, do que os que permaneciam em silêncio.
E Gary é tão “louco”, que desenvolveu esse método de pesquisa quando estava no mesmo cenário. Ele estava em frente a geladeira de refrigerante, quando ficava murmurando consigo mesmo “Cadê o refrigerante?”.
“É claro que eu falo sozinho. Às vezes eu preciso de conselho de especialista”.
Ajuda a memorizar
Mas aqui está a razão para isso tudo: quando você fala consigo mesmo, estimula seus mecanismos sensoriais. Isso faz com que seu cérebro associe a palavra com uma imagem do objeto “gravada” em nossa mente, ajudando você a recordar a palavra.
Mantém você focado
Quando você fala em voz alta, mantém o cérebro focado na atividade que está desempenhando e ajuda a reconhecer a atividade de maneira imediata.
Por exemplo: Bananas são amarelas e todo mundo sabe como uma banana se parece. Quando você diz para você mesmo essa frase, seu cérebro busca o reconhecimento imediato dessa fruta, projetando a imagem em sua mente.
É claro que tudo isso depende de um conhecimento prévio dos objetos. Se você nunca viu uma banana na vida, não adianta falar em voz alta, porque isso não surtirá nenhum efeito em seu cérebro a não ser a dúvida.
Ajuda a clarear as ideais
Todos nós pensamos em mil coisas todos os dias e a toda hora.
Muitas delas fazem sentido, mas um monte delas não fazem e, por isso, nem tudo colocamos em prática. Por isso mesmo, quando estamos furiosos com alguém, pensamos em um monte de coisas como “que raiva de Fulano”, “que vontade de matar Siclano”.
Não se assuste com esses pensamentos, nem vá correndo para o terapeuta mais próximo. É apenas nosso cérebro trabalhando para liberar a raiva, o que é extremamente saudável.
Depois dessa fase raivosa, voltamos a si. Geralmente o que veem depois disso, é uma reação mais sábia, não instintiva e sim racional.
“Isso nos ajuda a tomar decisões mais conscientes”, afirma Linda Sapadin, psicóloga.
Fonte: lifehack.org.
Seja qual for o motivo, fale em voz alta.
É melhor ser taxado de louco do que acabar tomando uma decisão errada, só por não estar falando consigo mesmo. Fale que você é um gênio (ou próximo disso).
E se alguém duvidar, dê uma de cool, fale que é comprovado cientificamente e mostre esse artigo. 😉
Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.