Sexo frágil? Acho que não! Conheça 30 mulheres que deixaram sua marca na história para sempre

Conheças algumas figuras femininas que fizeram a diferença na história.

Sabemos que as conquistas acontecem a base de luta, poucas são as vezes em que algo vem de graça, ainda mais quando se trata de direitos e mais especificamente das mulheres.

O direito ao voto, por exemplo, foi oficializado nos Estados Unidos, no dia 26 de agosto, conhecido como o dia da igualdade da mulher, que celebra o aniversário da 19° emenda da constituição norte-americana que garante o direito ao voto, concedido em 1920.

Aqui no Brasil, a mulher conquistou esse direito em 24 de fevereiro de 1932, com o decreto 21.076 do Código Eleitoral Provisório, que permitia apenas às casadas (com autorização dos maridos) e às viúvas e solteiras que tivessem renda própria.

E só em 1934, essas restrições foram eliminadas do Código Eleitoral.

Por terem sido corajosas, destemidas, fortes e acima de tudo humanas, muitas mulheres, algumas anônimas até, deixaram sua marca na história.

Confira como:

1. Mulher Samurai (final de 1800)

Onna Bugeisha era o nome dados às mulheres guerreiras que pertenciam a classe alta dos samurais do Japão feudal. Membros da classe Bushi (guerreiro), protegiam a casa e a honra em tempos de guerra.

2. Nisia Floresta (1832)

Pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, foi a primeira feminista do Brasil, que criticava a posição submissa e secundária da mulher na sociedade. Seu principal legado é o livro Direito das Mulheres e Injustiça dos Homens de 1832, época em que as mulheres mal sabiam ler.

3. Maud Wagner (1907)

A primeira tatuadora dos Estados Unidos.

4. Marie Curie (1867-1934)

A primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel, em 1903 pelos estudos sobre radioatividade, juntamente com seu marido Pierre Curie, que levou as descobertas dos elementos Polônio e Rádio. Em 1911, ganhou o segundo Prêmio Nobel por suas pesquisas com o rádio. Destemida, não se intimidou com o ambiente acadêmico de domínio masculino. Criadora do termo “radioatividade”.

5. Sofia Ionescu-ogrezeanu (25 de abril 1920 – 21 de março de 2008)

Esta mulher romena é considerada a primeira neurocirurgiã do mundo.

6. Primeiro time feminino de basquete da Smith College (1902)

7. Annette Kellerman (1907)

Essa nadadora e atriz australiana foi acusada de indecência e presa após posar de maiô para esta foto.

8. Eliza Leonida Zamfirescu (1912)

Em 20 de janeiro de 1912, ela se formou a primeira engenheira da Europa. Quando decidiu estudar engenharia na escola politécnica de Bucareste, foi hostilizada pelo fato de ser mulher. Determinada, foi para Berlim, onde foi aceita na Real Academia Técnica.

9. Komako Kimura (27 de outubro de 1917)

Membro do movimento Sufragista – lutou pelo direito das mulheres ao voto e marchou na Quinta Avenida na cidade de Nova Iorque.

10. Ativista sufragista em protesto (1917)

33 ativistas sufragistas foram presas por “obstruir o tráfego” e foram muito mal tratadas pelos guardas da prisão. Esse ocorrido ficou conhecido como “Noite do Terror” e esta ativista protestou com a mensagem: “Pedir liberdade para as mulheres não é um crime, prisioneiras sufragistas não devem ser tratadas como criminosas”.

11. Amelia Earhart (1928)

A primeira mulher a fazer voo solo sobre o Oceano Atlântico.

12. Patricia Galvão (1931)

Mais conhecida como Pagu, foi escritora, crítica literária, jornalista e militante, defendia a participação ativa da mulher na sociedade e na política. É a primeira brasileira do século 20 a ser presa política. Em 15 de abril de 1931 foi presa e torturada pelo governo militar.

13. Sarla Thakral (1936)

Com 21 anos, foi a primeira mulher indiana a conseguir uma licença de piloto.

14. Duas mulheres usam shorts curtos pela primeira vez em Toronto, Canada (1937)

15. Voluntárias apagando fogo em Pearl Harbor (1941)

16. Mulher muçulmana, em Saravejo (1941)

A ação desta mulher foi por sua sobrevivência: ela cobriu com o seu véu a estrela amarela de seu bairro judeu para se proteger da execução.

17. Mães parisienses se fazem de escudo para proteger seus filhos dos franco atiradores alemães (1944)

18. Anne Frank (1942 -1945)

O legado de Anne Frank para a posteridade foi o emocionante relato dos horrores vivenciados durante a Segunda Guerra Mundial entre os anos 1942 e 1945, publicado depois como “O Diário de Anne Frank” em 25 de Junho de 1947, pelo pai dela, o único sobrevivente da família.

19. Mulheres afegãs estudando biologia antes da ocupação dos Talibãs (1950)

20. Rosa Parks (1955)

No dia 1° de dezembro de 1955, ela se tornou a mãe dos direitos civis nos Estados Unidos por um único gesto que foi um marco para o movimento antirracista: a recusa em ceder o seu lugar no ônibus para um homem branco. A prisão de Rosa deu início a uma série de manifestações dos negros norte-americanos contra a segregação racial.

21. Annie Lumpkins, cidade de Little Rock (1961)

Ativista pelo direito ao voto, com apenas 18 anos, fez parte do grupo Freedom Riders (algo como “Cavaleiros da Liberdade”), um ônibus que circulava por todo os Estados Unidos em luta contra a segregação racial e pelo reconhecimento dos direitos civis iguais para negros e brancos.

22. Valentina Tereshkova (16 de junho de 1963)

Primeira mulher a ir ao espaço. Com apenas 26 anos, operária da indústria têxtil, Valentina foi a escolhida pelos soviéticos para fazer uma viagem solo a bordo da nave Vostok 6.

23. Kathrine Switzer (1967)

Primeira mulher a correr na Maratona de Boston. Quando os realizadores perceberam a presença dela, tentaram pará-la.

24. Margaret Heafield (1969)

Diretora de Engenharia de Software para o Programa Espacial Apollo da Nasa.

25. Jeanne Manford (1972)

Em apoio ao filho, ela marchou ao lado dele durante a parada do orgulho gay em 1972 e fundou o grupo de direitos intitulado: “Pais, Famílias e amigos de Lésbicas e Gays”.

26. Carmen da Silva (entre 1963 e 1985)

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Grande feminista da imprensa brasileira, através de sua coluna na revista Claudia, defendia o divórcio (que só se oficializou após 1977) e a maternidade como escolha e não obrigação. Encorajava suas leitoras de que o trabalho era um saída para a insatisfação e a dependência psicológica ou econômica. Ela escrevia para a nova mulher moderna que lutasse contra o machismo social.

27. mulher batendo em neonazista (13 de abril de 1985)

Durante uma manifestação de neonazistas, uma mulher, que seria uma sobrevivente de campo de concentração, atinge um manifestante com sua bolsa.

28. Mulher de 106 anos protege a família com um rifle, Armênia (1990)

29. Maria da Penha Maia Fernandes (2006)

A Lei 11.340/06 conhecida como Lei Maria da Penha foi sancionada em 7 de agosto de 2006, em homenagem a esta mulher cearense que lutou durante 20 anos para ver seu agressor preso – o marido – que tentou matá-la duas vezes e na primeira tentativa, a deixou paraplégica. Ela é líder de movimentos de defesa dos direitos da mulher e símbolo da luta contra a violência doméstica.

30. Malala Yousafzai (2012-2014)

Com apenas 15 anos, se tornou mundialmente conhecida depois de ser baleada na cabeça enquanto saía da escola, em 09 de outubro de 2012. O motivo do ataque dos Talibãs: a defesa do direito à educação para as meninas e mulheres. Ela ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2014, se destacando como a mulher mais jovem a receber um Prêmio Nobel.

Esta lista é longa e ainda assim não faz jus a tantas personagens que fizeram história a sua maneira: sendo MULHER.

Fontes e referências: megacurioso.com.br, boredpanda.com, mdemulher.abril.com.br, canaltech.com.br, tse.jus.br, brasilescola.com, infoescola.com, radioagencianacional.ebc.com.br, annefrank.org, ufba.br, blogueirasfeministas.com.

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Amanda Ferraz
Escrito por

Amanda Ferraz

Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.