Se você silencia, também está errado! Veja como podemos combater o preconceito através do diálogo
Para combater o preconceito precisamos dialogar. Veja como esta mãe nos ensina a fazer isso.
Para combatermos o preconceito é preciso perdermos a vergonha e nos abrirmos ao diálogo sobre as diferenças.
Você já parou para pensar em como agimos e lidamos com as diferenças?
E quando digo diferenças estou me referindo a diferenças reais como um tom de pele, uma etnia ou até mesmo algum problema ou doença que outras pessoas possam carregar.
Nem sempre temos a real dimensão do peso de nossas reações, e para mudar a forma como agimos diante das diferenças é preciso perder a vergonha e dialogar de forma aberta.
A verdade é que ainda estamos inseridos em uma sociedade preconceituosa, que não sabe e não aprendeu a falar abertamente a respeito destas questões.
Temos vergonha ou até medo de nos aproximarmos de pessoas que possuem alguma doença como Down, Paralisia, Ictiose, Autismo, entre tantas outras.
A primeira reação, convenhamos nada educada, que temos é abaixar a cabeça ou desviar o olhar, fingindo que é “normal” mesmo sentindo outras dúvidas e sensações dentro de nós. Ainda estamos cercados por muito preconceito e falta de estrutura, não sabemos como abordar pessoas com algum tipo de doença e seus familiares.
Nossa sociedade não é adaptada a receber e lidar com certas necessidades especiais, e infelizmente, ainda temos vergonha e receio de perguntar e aprender um pouco mais sobre elas.
Quando levamos esta realidade para o universo infantil, as crianças não tem filtro algum, estão limpas e livres de qualquer pré-conceito. E é claro que num ímpeto elas perguntam a seus pais: O que ele tem? Por que ele é diferente?
E em uma reação despretensiosa, tampamos rapidamente a boca deles com vergonha, tentando esconder uma situação que é real, e muitas vezes acabamos constrangendo ainda mais as pessoas que estão do lado de lá.
Precisamos aprender a lidar com as nossas diferenças de forma mais saudável e harmoniosa, precisamos nos abrir ao diálogo e estimular nossas crianças a fazerem o mesmo. Não é feio perguntar, e muito menos querer saber mais sobre alguma coisa que não entendemos.
Courtney Westlake é uma incrível mãe e escritora, ela criou um site para falar um pouco mais da vida de sua filha Brenna e compartilhar os aprendizados e situações inusitadas que elas vivem juntas. Courtney teve a brilhante ideia de escrever uma carta virtual e contar nela sobre como é estar do lado de lá e ter uma filha “diferente”.
Ela descreve o sentimento que vive quando situações como estas acontecem, e relata o incomodo e a tristeza que sente quando uma mãe repreende seu filho, logo ali na sua frente, por perguntar o porque Breena tem um tom de pele avermelhado e diferente.
Courtney abre espaço a um diálogo e mostra como seria interessante e legal se as pessoas tratassem situações como esta de uma forma mais natural e fraternal, chegando até ela e perguntando sobre sua filha, discutindo e aprendendo mais sobre este novo universo.
A filha de Courtney Westlake, Brenna, possui uma doença dermatológica rara chamada de Harlequin Ictiose. É uma menininha linda, alegre e muito extrovertida!
Leia a carta na íntegra aqui.
Neste link você vai saber um pouco mais sobre a história de Courtney Westlake e sua filha Brenna.
Fonte: faithit.com
Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.