Por que acabamos nos casando com a pessoa errada?
Casar com a pessoa errada é muito mais comum do que parece. Você sabe o por que? Aqui estão 9 motivos por que casamos com a pessoa errada.
É sensato ser um pouquinho pessimista quando o assunto é casamento.
Afinal de contas, embora todo mundo saiba que perfeição não existe, algumas pessoas insistem em procurá-la em seus parceiros.
No entanto, é possível dizer que alguns casais são como pontos fora da curva, ou seja, impossível serem mais improváveis.
A incompatibilidade é tanta que não dá para entender como aquelas duas pessoas ficaram juntas.
Com que frequência esses enganos acontecem?
Com uma regularidade espantosa! Uma vez que casar com a pessoa errada é o erro mais fácil – e mais caro – que qualquer um de nós pode cometer, é incrível como a questão de “casar de maneira inteligente” não é abordada.
É triste, principalmente por que as razões pelas quais as pessoas fazem escolhas erradas podem ser inerentes às suas estruturas. Basicamente, as razões caem nas categorias abaixo.
1. Nós não nos entendemos
Quando pensamos em um parceiro, as coisas que procuramos nele são bastante exageradas e vagas: queremos alguém gentil, divertido, atraente, que goste de determinada coisa, entre outras.
Embora desejar isso no parceiro não esteja errado, não é, também, algo preciso que indique que desejamos isso para que possamos ser felizes ao lado das pessoas que possuem essas características.
Todos temos nossas loucuras. Alguns são levemente neuróticos, desequilibrados e imaturos, mas não compreendem o porquê são assim, já que ninguém os desafia a descobrir uma causa.
Portanto, a primeira coisa que alguém que procura um parceiro deve fazer é descobrir de onde vem suas próprias neuroses e inseguranças.
Tenha em mente que uma boa parceria não acontece somente entre duas pessoas saudáveis. Acontece, também, entre uma pessoa considerada um pouco mais “doidinha” e outra com qualidades para compreender tal loucura.
O autoconhecimento é a chave para o sucesso de qualquer relacionamento. A questão, portanto, é saber onde moram os problemas: talvez você tenha uma tendência a se irritar quando alguém discorda de você, ou só consegue relaxar quando está trabalhando, ou não curte muito os momentos de intimidade que acontecem depois do sexo, entre outras coisas.
Sem nos compreender, não temos capacidade de compreender ninguém realmente.
2. Não entendemos as outras pessoas
As outras pessoas estão no mesmo barco que a gente, ou seja, se nós não nos compreendemos, eles também não se compreendem. Resultado: ninguém entende ninguém!
Da mesma forma que não conhecemos nossas neuroses e inseguranças, eles também não sabem e não conseguem nos comunicar isso.
É claro que fazemos o que está ao nosso alcance para conhecer nosso eleito: vamos visitá-lo, conhecer sua família, conhecer seus hábitos, etc., mas, na verdade, somos como um piloto que acabou de fazer sua primeira aula e já acha que pode sair voando por aí.
O nível de conhecimento necessário para que um casamento dê certo é mais alto do que a sociedade está preparada para reconhecer e acomodar e, por isso, nossas práticas sociais a respeito do casamento estão totalmente erradas.
3. Não estamos acostumados a ser feliz
Muitas vezes procuramos a felicidade no amor, mas o que procuramos, na verdade, é familiaridade, o que pode complicar nossos planos para a felicidade.
Tentamos recriar sentimentos que vivenciamos enquanto crianças em na vida adulta. Foi como crianças que tivemos nossa primeira compreensão do que é amor.
No entanto, essa definição de amor pode ter sido atrelada a outras dinâmicas, como ser controlado, se sentir humilhado, ser abandonado, nunca se comunicar… Em uma palavra: sofrimento.
Assim, escolhemos outras pessoas com as quais nos conectamos inconscientemente, não porque eles nos farão felizes, mas porque nos frustrarão de maneiras que nos são familiar.
4. Ficar solteiro é péssimo
Escolher um parceiro porque não se aguenta mais ficar solteiro dificilmente dá certo. Para desfrutar a companhia de alguém, a pessoa precisa, primeiro, aprender a ficar em paz sozinha, a gostar da própria companhia.
Infelizmente, por menos ideal que seja a situação, após uma certa idade a sociedade encara a solteirice como algo desagradável.
Até quando o assunto é sexo, mesmo com toda a modernidade dos aplicativos de relacionamentos, para alguns ainda é difícil ter uma vida sexual ativa e constante com pessoas diferentes e, por muitas vezes, esse estilo de vida acaba sendo frustrante após os 30 anos.
5. O instinto tem muito prestígio
Antigamente o casamento era um negócio: bastava juntar suas terras às terras deles. Era frio, calculista e totalmente desconectado da felicidade dos noivos. Ainda estamos traumatizados com isso.
Fomos do 8 ao 80: substituímos o casamento racional foi o casamento por instinto, o romântico. Ele ditava que o sentimento que um sentia pelo outro deveria bastar.
6. Não frequentamos a escola do amor
Chegou a hora de um terceiro tipo de casamento: o casamento da psicologia. Nesse tipo de casamento não se juntam terras e nem se casa por se sentir sozinho.
Ele só acontece quando o sentimento foi examinado e as consciências das duas pessoas envolvidas sobre suas psicologias estão alinhadas.
No casamento da psicologia, as pessoas deveriam considerar os seguintes critérios quando pretenderem se casar:
- Quando ficam irritados;
- Como poderão criar os filhos em parceria;
- Como um pode contribuir para o desenvolvimento do outro;
- Como podem continuar a ser amigos.
7. Queremos congelar a felicidade
Temos o desejo irreparável de tentar eternizar as coisas boas que nos acontece.
Imaginamos que o casamento é o que vai garantir a felicidade que estamos vivendo com alguém. Queremos eternizar a alegria que sentimos no momento do “sim”. Nos casamos para que esse sentimento seja permanente.
Mas a verdade é bem outra: aquele momento não pode ser reproduzido novamente, quem dirá ser eternizado! O casamento não tem poder para se manter naquele momento lindo.
8. Acreditamos que somos especiais
As estatísticas não ajudam: há vários exemplos de casamentos terríveis. Presenciamos amigos e parentes que tentaram e não tiveram sucesso e sabemos que o casamento vem com muitos desafios.
Mesmo assim, pensamos que conosco será diferente. Achamos que só pelo fato de estarmos apaixonados já estamos com meio caminho andado.
Nos excluímos da generalização e não é nossa culpa. Mas poderíamos nos beneficiar de um olhar mais crítico e saber que fazermos parte das estatísticas.
9. Queremos parar de pensar no amor
Antes de encontrarmos a pessoa certa, é bem provável que tenhamos passado por grandes turbulências em nossas vidas amorosas.
Por isso, é perfeitamente normal que, em um determinado tempo, não queiramos mais pensar no amor. E, em parte, queremos nos casar para acabar com os perrengues da vida amorosa incerta.
Na verdade, o casamento não pode e não vai acabar com tais perrengues: há a mesma quantidade de dúvida, esperança, medo, rejeição e traição em um casamento e na vida solteira. Simples assim.
Clique no play para saber mais sobre isso. Habilite as legendas em português no meu do vídeo.
Veja o vídeo no YouTube.
Fonte: theschooloflife.com.
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Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.