Ele decidiu abrigar uma família de três ucranianos: Ludmila, Darina e o filho de 3 anos, que chegaram no sábado e foram recebidos com muito carinho e uma feijoada saborosa. O pai conseguiu dispensa de servir ao exército por ter problemas de saúde e chegará em breve.
Mais do que um teto, a família terá segurança, proteção, dignidade e esperança de um recomeço. “Eu desejo que tenham muito sorte. Acho que, no momento, é ter fé e sorte”, disse Marcos ao Jornal Nacional.
Família ucraniana é abrigada em Curitiba (Imagem: Jornal Nacional)
Os exemplos não param por aí. Comovidos com a triste situação dos refugiados, brasileiros comuns decidiram organizar uma grande campanha humanitária chamada Humanitas. Os participantes estão cadastrando famílias e instituições dispostas a receber refugiados da guerra.
“Ainda que nós não consigamos resolver grandes problemas da Ucrânia, nós estaremos fazendo a nossa parte, tentando articular, tentando unir pessoas para tentar diminuir um pouco o sofrimento daqueles que são vítimas dessa guerra”, explicou Vitor Hugo Burko. coordenador da campanha.
Existem até casos de cidades se oferecendo para receber os ucranianos. Prudentópolis, no interior do Paraná, é considerada a “capital da Ucrânia no Brasil”. Isso porque 75% dos moradores do município têm ascendência desse país.
Segundo a Band, o município divulgou uma nota dizendo que “segue com as portas e com o coração aberto ao povo ucraniano como o fez há mais de cem anos, quando recebeu os primeiros imigrantes que aqui construíram sua história e influenciaram diretamente no modo de vida de nossa terra”. A ideia é também fazer um cadastro com pessoas e instituições dispostas a ajudar os refugiados.
Moradores de Prudentópolis fazem ato de apoio à Ucrânia (imagem: Lucas Henning/RPC)
Como ajudar?
Gestos muito bonitos que mostram o nosso lado mais humano e bondoso. Afinal, são seres humanos que nada têm a ver com a briga entre seus líderes políticos e que só querem a paz, a liberdade de viver em segurança com as suas famílias.
Como você deve saber, os bombardeios continuam e a situação na Ucrânia é crítica. Ninguém sabe qual será o desfecho desse conflito – ou quanto tempo irá durar.
Por isso, a sua ajuda é de extrema importância. Já fizemos um post aqui no Awebic mostrando como cada um de nós pode ajudar a salvar vidas e vale reforçar que todo apoio é muito bem-vindo.
Contribuindo com instituições como a ACNUR, a UNICEF e Médicos Sem Fronteiras, você estará ajudando também refugiados de outros países que passam por guerras e crises, como Síria, Iraque, Afeganistão, Venezuela e Etiópia.
Vamos nos inspirar nas ações dos brasileiros que estão salvando vidas e fazer a nossa parte!
