Biografia de José de Alencar: melhores obras da literatura nacional para conhecer mais o escritor

Considerado um dos melhores dramaturgos, romancista e escritor brasileiro, José de Alencar também fez grande sucesso na área de jornalismo, advocacia e política.

Um dos grandes representantes da corrente literária indianista, José de Alencar também foi um dos principais romancistas brasileiros a afirmar a fase romântica.

Entre seus grandes sucessos no gênero romance, destacam-se “Senhora” e “Iracema”, duas publicações extremamente conhecidas do escritor José de Alencar.

As publicações desse escritor da literatura nacional até hoje é estudado por pesquisadores e estudantes de graduação, com um estilo único de contar histórias, José de Alencar contribui muito para a literatura brasileira.

Onde nasceu José de Alencar?

Nascido no dia 1 de maio de 1829 no sítio Alagadiço novo, Mecejana, Ceará, José Martiniano de Alencar Júnior cresceu em uma família carinhosa e unida.

Seus pais eram Ana Josefa e o senador do império José Martiniano de Alencar. Vivendo em uma casa com muita política e livros, o escritor e sua família se mudaram para o Rio de Janeiro em 1838.

A infância e juventude de José de Alencar

Aos 10 anos de idade, o escritor ingressou no Colégio de Instrução Elementar, onde teve uma educação exemplar e durante a noite, em casa, presenciou os encontros políticos do pai.

O que muitas pessoas não sabem é que foi na sua casa que foi tramada a maioridade de D. Pedro II, decretada em 1840.

Com 14 anos de idade, José de Alencar se mudou para São Paulo, onde estudou e terminou o secundário e ingressou mais tarde na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.

A carreira de José de Alencar como advogado

Além de um escritor brilhante, José de Alencar também foi um advogado e jornalista antes de publicar seu primeiro romance.

Voltando para o Rio de Janeiro em 1851, o escritor exerceu advocacia. Ingressando no correio mercantil em 1854, José de Alencar trabalhava na seção “Ao Correr da Pena” onde comentava acontecimentos sociais.

Mesmo trabalhando como advogado, José de Alencar também comentava as estreias de peças teatrais, questões políticas e até mesmo novos livros publicados da época.

A carreira de José de Alencar como jornalista

Trabalhando na função de gerente e redator-chefe no “Diário do Rio” em 1855, o escritor começou a publicar em folhetim e seu primeiro romance chamado “Cinco Minutos”.

Com uma grande repercussão dos seus leitores, no dia 1 de janeiro de 1857, José de Alencar começou a publicar o romance “O Guarani”.

Também em formato de folhetim, o escritor alcançou diversos leitores e fez um sucesso imenso, sendo editado anos depois informado de livro.

As melhores obras de José de Alencar 

Romance:

• Senhora (1875);
• O Sertanejo (1875);
• Cinco Minutos (1856);
• O Guarani (1857);
• A Viuvinha (1860);
• Lucíola (1862);
• As Minas de Prata (1862-1864-1865);
• Diva (1864);
• Iracema (1865);
• Til (1872);
• Alfarrábios (1873);
• A Guerra dos Mascate (1873-1874);
• O Gaúcho (1870);
• A Pata da Gazela (1870);
• O Tronco do Ipê (1871);
• Sonhos d’Ouro (1872).

Teatro:

• Verso e Reverso (1857).

Crônica:

• Ao Correr da Pena (1874).

Crítica:

• Cartas Sobre a Confederação dos Tamoios (1856);
• Cartas de Erasmo (1865);
• O Juízo de Deus (1867).

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Frases marcantes de José de Alencar

Tenho fé no amor, com ele vencerei o impossível.

Só a ignorância aceita e a indiferença tolera o reinado da mediocridade.

Tinha-a eu amado para ter o direito de odiá-la.

Eu te amei desde o momento em que te vi! Eu te amei por séculos nestes poucos dias que passamos juntos na terra. 

Agora que a minha vida se conta por instantes, amo-te em cada momento por uma existência inteira. 

Amo-te ao mesmo tempo com todas as afeições que se pode ter neste mundo. Vou te amar enfim por toda a eternidade.

Mas quem não sabe que ternos segredos e confidências recônditas se insinuam muitas vezes em uma pergunta banal, feita por lábios amantes?

Se pronunciavam o teu nome diante de mim, corava e na minha perturbação julgava que tinham lido esse nome nos meus olhos ou dentro de minha alma, onde eu bem sabia que ele estava escrito.

O elogio é um meio muito usado, mas sempre novo, de render homenagem à vaidade alheia.

Todo discurso deve ser como o vestido das mulheres; não tão curto, que nos escandalizem, nem tão comprido, que nos entristeçam.

O amor, porém, é contagioso, com especialidade na solidão, onde a alma tem necessidade de uma companheira, e quando de todo não a encontra, divide-se ela própria para ser duas: uma, esperança; outra, saudade.

Tentei lhe dizer muitas coisas, mais acabei descobrindo que amar é muito mais sentir do que dizer. E milhões de frases bonitas, jamais alcançariam o que eu sinto por você.

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Escrito por

Claudio Bernardo

Redator Web desde 2017, um leitor voraz e apaixonado por livros de ficção histórica.