Bebê que tinha apenas 50% de chance de sobreviver deixa hospital após 500 dias internada
A bebê Autumn nasceu prematura e passou mais de 500 dias da sua vida internada no hospital. Com muita fé e força, conseguiu a tão sonhada alta!
Qual foi o maior período de tempo que você já ouviu alguém ficar internado em um hospital? A bebê Autumn nasceu prematura, tinha apenas 50% de chance de sobrevivência e passou mais de 500 dias lutando pela vida em um leito em Chicago, nos Estados Unidos. Felizmente, ela venceu essa grande batalha e pôde ir para casa com sua família!
A Autumn nasceu de apenas 23 semanas e teve que passar por vários tratamentos e cirurgias. Se para um adulto não seria fácil, imagine então para um recém-nascido com menos de meio quilo! Entre as complicações, a pequena teve displasia broncopulmonar, uma doença pulmonar crônica que afeta bebês que nasceram prematuramente.
Se você tem filhos, é capaz de imaginar a dor com toda essa situação. No entanto, a mãe da Autumn, Tyler Robinson, garante que jamais deixou de ter esperanças e acreditar que a filha sobreviveria. “Minha bebê é um milagre”, afirmou a moça, que sofreu de ruptura uterina na gestação.
“Ela [Autumn] estava tendo quedas perigosas no seu nível de oxigênio, chegando a um ponto em que seus batimentos ficaram lentos demais, preocupando os médicos de que ela morreria.
Assim que conseguimos que ela tivesse um bom suporte no equipamento respiratório, foi possível que começasse a fazer coisas normais de bebê e tivesse interações significativas com a sua mãe”, explica a doutora Megan Lagoski, médica neonatal que tratou Autumn no Lurie Children’s Hospital.
Durante o longo período de internação, Tyler visitava a filha todos os dias e conversava com ela. Em uma dessas conversas, disse que aceitaria se fosse a hora dela partir. No entanto, se não fosse a hora e se a pequena continuasse lutando, poderia contar com a força da sua mãe para todos os momentos dessa batalha.
Fé que contagia
Segundo o Daily Mail, a força e o otimismo da Tyler trouxeram luz não apenas para a Autumn, mas também para toda a equipe de médicos, enfermeiros e até para os outros pacientes.
“Eu decorei tudo. Eu coloquei velas para os enfermeiros. Você sabe, nós estamos em uma situação difícil e estamos sentindo como se não fôssemos conseguir vencer, mas algumas velas aqui e ali trazem um pouco de felicidade para as pessoas”, disse.
Tamanha fé e o trabalho inabalável dos profissionais de saúde deram certo! A Autumn foi evoluindo e recebeu alta. Essa, inclusive, foi a primeira vez em que ela pôde sair do hospital e sentir o vento fresco do ar livre!
Uma verdadeira guerreira que merece tudo de bom que a vida tem a oferecer. Que ela vá melhorando cada vez mais e seja muito, muito feliz!
Jornalista apaixonado por contar histórias. Paranaense radicado em São Paulo. Louco por viagens e experiências novas.