Ator mundialmente amado levanta bilhões para a cura do Parkinson
Ator mundialmente conhecido descobriu que tinha Parkinson ainda muito jovem e transforma-se num dos maiores patrocinadores da busca pela cura.
Michael J. Fox ficou famoso ao ser o protagonista do filme ‘De volta para o futuro’, estreado em 1985. No filme ele interpreta o jovem Marty Mcfly, um jovem do interior da Califórnia que é mandado para o passado através de um louco experimento e lá tem que garantir que seus pais se apaixonem para que ele nasça.
O filme foi um sucesso de bilheteria no Brasil na época. Mesmo muitos anos depois de seu lançamento, foi reprisado diversas vezes na Sessão da Tarde, programa de filmes semanais da rede Globo.
O que poucos sabem é que seis anos após o lançamento do filme, o seu ator principal, que ainda tinha 29 anos, foi diagnosticado com mal de Parkinson.
A doença que é causada por um distúrbio do sistema nervoso central que, tendo as células danificadas, faz com que os níveis de dopamina do cérebro caiam, afetando assim o movimento corporal causando, na maioria das vezes, tremores,
De paciente a pesquisador da cura
Desde a descoberta da sua doença até hoje, com 60 anos, o ator foi responsável direta e indiretamente por levantar um fundo com a impressionante marca de 7,5 bilhões de reais para busca de tratamentos e a cura para a doença que afeta aproximadamente dez milhões de pessoas em todo mundo.
A Fundação Michael J. Fox, criada pelo ator, se consolidou como a maior financiadora sem fins lucrativos na luta contra a doença. Seu principal objetivo é acelerar a cura do mal e a busca por melhoria das terapias administradas aos pacientes ao redor do mundo.
O ator admitiu ser um beneficiário dos progressos alcançados pelas pesquisas: “Eu aproveito mais a vida. Estou mais confortável na minha pele do que há 20 anos. Posso sentar e ficar calmo. Eu não poderia fazer isso há 25 anos. Esses são os medicamentos, os coquetéis de drogas e as terapias de que participamos.”
As pesquisas são feitas numa parceira que envolve pacientes com Parkinson, cientistas, doadores, líderes empresariais, participantes de ensaios clínicos e voluntários de todo o mundo.
Um dos objetivos das pesquisas dirigidas pela fundação é encontrar um traço genético em comum entre as pessoas que têm a doença, de modo que possibilite a identificação da doença antes de sua manifestação.
“Se pudermos encontrar maneiras de identificar a condição antes que seja evidente, se pudermos pegar uma mecha de cabelo e encontrá-la, poderemos tratá-la profilaticamente e talvez você não contraia”, explicou ele.
De volta para o futuro, a descoberta maravilhosa
O ator já deixou claro que sua meta de vida é encontrar a cura para a doença e que não vai descansar enquanto não a achar.
Se no filme, no qual é protagonista, ele viaja para o passado numa máquina do tempo, na vida real ele faz uso de um alto aparato tecnológico para buscar no futuro a cura para esse mal que afeta a saúde física e emocional de milhares pessoas ao redor do mundo.
Formado em História, entusiasta da literatura, apaixonado por artes.