A Lebre e a Tartaruga: a verdadeira moral por trás dessa fábula!

Você conhece a famosa fábula A lebre e a Tartaruga? Essa história nos encontou na infância e até hoje nos enriquece de conhecimento. Veja aqui o verdadeiro significado dessa história.

Com certeza você já ouviu a história da lebre e da tartaruga. Todas as crianças já escutaram em casa ou na escola essa história, pelo menos uma vez. 

Além disso, em algum momento da infância você já precisou interpretar essa história em sala de aula com a professora.

Porém, será que você ainda se lembra de como interpretou? Será que realmente você lembra dessa história perfeitamente?

Provavelmente não, estou certo? Caso esse seja o seu caso, aqui vamos falar um pouco sobre essa famosa fábula da lebre e da tartaruga. Portanto, antes de entrarmos a fundo na moral desta história, vamos falar um pouco do que é uma fábula e da sua importância. Vamos lá?

O que é uma fábula?

As fábulas que aprendemos a ler já na escola quando somos crianças são composições literárias curtas, escritas em prosa ou versos. Nessas fábulas os personagens das histórias são animais que apresentam características humanas. 

Apesar de muitos adultos usarem dessas fábulas para adquirir conhecimento e desenvolvimento pessoal, as fábulas estão muito presentes na literatura infantil e têm caráter educativo.

Esses tipos de abordagens conseguem através de analogias entre o cotidiano do ser humano com as histórias das personagens na narração. Essa analogia é chamada de moral e geralmente é apresentada no fim de cada narrativa.

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Qual a diferença de uma fábula e uma história?

A diferença das fábulas para os demais gêneros textuais é a presença do animal em uma posição e condição humana. 

É fácil perceber no decorrer de cada fábula o caráter da narrativa de tradição oral, pois isso é garantido pela íntima ligação que a fábula possui com a sabedoria popular.

Um outro aspecto bastante importante que fortifica essa ligação é a própria origem da palavra fábula. 

A palavra fábula vem do verbo “fabulare” que significa narrar ou falar. Além disso, é deste próprio verbo que surge o atual verbo “falar” na nossa língua portuguesa.

Para muito historiadores e estudiosos de línguas ao redor do mundo Consideram que as fábulas tiveram origem no Oriente e pertenceram aos assírios e babilônios. 

Porém, foi famoso Esopo, um escravo da Grécia antiga que viveu no século VI a.C., que as escreveu. Logo depois, o francês Jean de La Fontaine foi um dos grandes divulgadores das fábulas de Esopo na época, assim, repercutindo até hoje. 

O francês Jean de La Fontaine reescreveu as fábulas de Esopo apenas para fins educativos, além disso, Fontaine caracteriza os personagens das fábulas de acordo com suas próprias aparências.

Qual a importância da fábula para a educação?

As fábulas são lindas histórias inspiradoras com o objetivo de ensinar algo ou despertar alguma reflexão no leitor.  

É muito comum, nesses contos, o escritor utilizar animais, forças da natureza, pessoas, objetos e seres animados para passar às crianças que leem as histórias valores morais e senso crítico.

Essas maravilhosas fábulas foram e ainda são adaptadas e recriadas para cada vez mais sua mensagem seja mais clara para a nova geração.

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E não se preocupe com essas adaptações, pois as histórias ainda produzem o mesmo efeito de antigamente, como:

  • Provocar a imaginação;
  • Dar vida ao que não pode ser real;
  • Passar uma lição de moral para as crianças. 

Além disso, os pais devem saber e entender a importância das fábulas para a construção do imaginário de uma criança em formação. Então perca tempo, compre umas das adaptações das fábulas e leia para seu filho ou para uma criança. 

Fábula: A Lebre e a Tartaruga

Se já faz muito tempo que você leu a fábula “A lebre e a tartaruga”, não se preocupe, pois você reler e lembrar da história e de seu ensinamento moral. 

Veja a seguir uma adaptação resumida da fábula. Logo a seguir, vamos analisar a verdadeira moral por trás dessa fábula. 

Era uma vez uma lebre e uma tartaruga.

A lebre vivia caçoando da lerdeza da tartaruga.

Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma corrida.

A lebre muito segura de si, aceitou prontamente.

Não perdendo tempo, a tartaruga pois-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém, firmes.

Logo a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu cochilar.

Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr.

Já na reta final, viu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada,, toda sorridente.

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O verdadeiro significado da fábula A Lebre e a Tartaruga

Como falamos anteriormente, as características das fábulas são as morais que elas nos ensinam. E com a fábula A Lebre e a Tartaruga não é diferente, mesmo tendo várias interpretações diferentes. 

Ou seja, as interpretações de cada pessoa que ler essa fábula são carregadas de suas experiências. Mas nem por isso uma interpretação diferente quer dizer que é um erro, mas algo mais individual de cada um. 

Nessa fábula podemos ver que o excesso de autoconfiança pode fazer com que grandes ideias percam o significado completamente.

Levando um pouco para mundo dos esportes, até mesmo um atleta muito competente pode ser visto como uma pessoa sem brilho quando se mostra muito autoconfiante, nesse caso, comparamos o atleta a lebre.  

Além disso, pessoas assim podem ser vistas como indivíduos sem comprometimento, ou até mesmo incompetentes.

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Afinal de contas, a lebre achava que ela era tão rápida, que poderia deixar para última hora a corrida que já está “garantida”, por isso a lebre não se esforçou. 

Além dos mais, a lebre com essa atitude acabou esnobando a tartaruga, pois ela seria muito fraca em relação a sua velocidade.

Quantas vezes você já se sentiu menosprezado? Quantas vezes você já ouviu que você não era bom o suficiente? Ou até mesmo compararam você a outra pessoa?

É lendo a fábula A Lebre e a Tartaruga que começamos a pensar mais sobre essas coisas.

E infelizmente meu caro ou minha cara, desde nossa infância passamos por isso. Ouvimos coisas e vivemos situações que acabamos por internalizar em nossas mentes. 

Claudio Bernardo
Escrito por

Claudio Bernardo

Redator Web desde 2017, um leitor voraz e apaixonado por livros de ficção histórica.