10 passos para resolver conflitos de forma consciente e se tornar mais superior do que já foi
Dê o exemplo! Pratique estes 10 passos para construir seu senso de confiança, bem-estar e aceitação de situações desafiadoras de conflitos.
Parece que estamos nos voltando às nossas emoções reativas nos dias de hoje: desabafando nas mídias sociais, optando por prestar atenção aos meios de comunicação que regurgitam nossas posições de volta para nós…
Coisas tais que nos prende ainda mais a nossas próprias visões, em uma configuração perigosa que pode alimentar as chamas da indignação, violência e ódio.
O Southern Poverty Law Center descobriu que o número de curtidas e comentários em grupos de ódio aumentou em 900% entre 2015 e 2017. De lá para cá somamos mais 5 de “avanços”.
Nota como isso se intensifica quando citamos números?
Parece que estamos ignorando a diferença crucial entre falar por nós mesmos e falar duramente contra os outros. É como se fosse uma forma de prazer.
Ao normalizar a discórdia dessa maneira, também estamos definindo o padrão de como nossas crianças e adolescentes interagem, atingindo uma geração – sem exageros.
Eles podem ir à escola pensando que podem intimidar seus colegas – pessoalmente ou online – porque já viram adultos fazerem isso. O bullying de qualquer tipo tem implicações negativas de longo alcance.
O cyberbullying coloca tanto o agressor quanto a vítima em maior risco de depressão, ansiedade, suicídio e comportamentos problemáticos direcionados para fora (trapaça, roubo, incêndio criminoso, etc.), de acordo com um relatório de 2014 da Pediatrics & Child Health.
Uma meta-análise de 2015 de estudos sobre bullying na revista Pediatrics mostrou que:
“O bullying em qualquer capacidade está associado a ideação e comportamento suicida”.
Os efeitos negativos da vitimização do bullying não terminam na adolescência
Adultos que sofreram bullying na infância têm uma prevalência aumentada de depressão e distúrbios de ansiedade.
Se queremos abrir nossas mentes e ouvir os outros em momentos de conflito, precisamos abrir nossos corações e entender o medo e o sofrimento – o nosso e o dos outros.
O poder da atenção plena
A atenção plena, que demonstrou ajudar os resultados mentais, comportamentais e físicos em jovens e adultos, é uma ferramenta poderosa que pode nos ajudar a responder ao conflito de maneira não reativa.
De acordo com Jon Kabat-Zinn, fundador da Mindfulness Based Stress Reduction (MBSR):
“Atenção plena é a consciência que surge de prestar atenção, de propósito, ao momento presente, sem julgamento”.
Com a consciência do momento presente, aprendemos a identificar nossos pensamentos, emoções e sensações físicas sem nos definirmos por eles.
Quando conseguimos, pacientemente, testemunhar nossos próprios medos e mágoas, nos damos a chance de liberá-los, o que, por sua vez, nos ajuda a desenvolver a compreensão e a compaixão pelos outros.
10 passos para começar a responder com resiliência
A inspiração por trás desses passos vem, em parte, do curso Caminho da Liberdade, do Instituto Prison Mindfulness, de Fleet Maull, e do programa Stressed Teens, de Gina Biegel.
Repassar esses passos tem como o intuito para nós te fazer conhecer e explorar dicas que te façam ter atenção plena para reduzir a reatividade.
O mais importante é ter uma saída para trabalhar com emoções fortes no calor do momento, em vez de agir em impulsos que podem acabar criando ou intensificando problemas.
As mudanças começam com pequenos passos
Usamos práticas de atenção plena para criar espaço entre um lampejo de raiva ou outra forte emoção, de modo que possamos ter mais escolha sobre o que fazer a seguir.
Às vezes isso significa apenas se afastar ou fazer uma pausa, ou respirar fundo antes de falarmos.
À medida que aprendemos a praticar essas habilidades, ensinamos nossos filhos a responder conscientemente.
1. Sempre pause
Quando um conflito surgir, evite atacar. Tire um momento para respirar lentamente e observe o ar entrando e saindo de seus pulmões e barriga.
Permita que o simples ato de se concentrar em sua respiração o ancore no momento presente. Você consegue!
2. Permita-se sentir o que está sentindo
Preste atenção aos seus pensamentos e emoções, comece a entender tudo aquilo que está se passando no seu interior.
- Sua mente está agitada?
- Está com pensamentos raivosos?
- Você se sente machucado ou envergonhado?
Apenas observe isso. Pensamentos e emoções são naturais. Eles vão diminuir se você não reagir a eles.
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3. Faça uma breve varredura do corpo
Observe as sensações físicas que surgem com seus pensamentos e emoções. Note que não é apenas o acelerar do coração que está ocorrendo.
Você está apertando sua mandíbula? Você está apertando os punhos, pronto para bater em alguma coisa? Os músculos da sua perna estão se contraindo, pedindo que você fuja?
Observe qualquer tensão muscular dos dedos dos pés até o topo da cabeça. Comece pelo rosto, não o contraria mais e comece a relaxar.
4. Acomode-se na respiração
Ao respirar, você notará uma pausa no final de cada expiração antes de respirar novamente. Durante esta pausa, relaxe e suavize seus músculos.
Continue fazendo isso por alguns minutos, relaxando mais e mais em cada pausa. Repare nisso: vida está fluindo em você.
5. Reconheça que você tem espaço para escolher
Aceite que você está chateado e não lute contra isso. Você poderia até dizer em voz alta: “Estou chateado”. Escolha ser paciente consigo mesmo.
Se, no entanto, suas emoções parecerem fortes demais para investigar, reconheça sua dificuldade e se afaste da situação perturbadora.
Você pode escolher retornar ao problema quando estiver mais calmo. E acredite, sempre será a escolha mais sábia a se fazer.
6. Desafie suas suposições
Tenha a mente aberta para as opiniões de outras pessoas envolvidas no conflito. Você não faz ideia de como sua mente pode ser criativa para tais suposições.
Não presuma que você sabe de onde vêm as ideias das pessoas ou como as outras pessoas estão se sentindo.
Desafie-se a fazer perguntas abertas para que você possa realmente entender sua perspectiva.
7. Evite discursos negativos
Xingamentos nunca são úteis. Em vez disso, explique seu ponto de vista com clareza e reconheça os pontos de vista dos outros.
Lembre-se de que o tom pelo qual você fala sempre estará influenciando naquilo que você quer falar e pretende repassar.
Não seja debochado, não tenha ar de superioridade e demonstre calma. Uma conversa boa pode resolver problemas inimagináveis.
8. Sugira uma resolução
Atenha-se ao motivo do conflito e sugira uma ou mais maneiras de resolvê-lo. Discuta calmamente os prós e contras de cada sugestão.
Não queira remoer problemas. Isso consumirá sua paciência, seu tempo e parte da sua vida. Escolha ser livre se problemas.
9. Siga em frente
Concorde em tentar uma resolução sem ressentimento. E quando você seguir em frente com uma sugestão, dê-lhe todo o seu esforço.
Guardar mágoas e receios é algo que pode interferir até mesmo na sua saúde física e te fazer adoecer de verdade. Não queremos isso, não é?
10. Perdoe
Manter a raiva e o ressentimento apenas nos fere e sobrecarrega os relacionamentos. Perdoe a si mesmo e aos outros.
Seja por ser diferente e ter uma discussão, e aceite a ideia de que, ao aprender a resolver conflitos, crescemos como pessoas.
Se torne uma pessoa mais forte
Dar esses dez passos de atenção plena pode não garantir o resultado de um argumento em particular.
Mas, ao praticá-los regularmente, você pode desenvolver seu senso de confiança, bem-estar e aceitação de situações desafiadoras.
Essas habilidades servirão quando você se sentir zangado ou dividido, bem como exemplos resilientes e positivos de resolução de conflitos para nossos filhos.
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Este artigo é uma tradução do Awebic do texto originalmente publicado em Mindful escrito por Whitney Stewart.
Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.