10 sinais de que sua ZONA DE CONFORTO destrói seu desenvolvimento pessoal
A realidade não acompanha a expectativa: temos uma lista de objetivos que não conseguimos realizar em sua totalidade. Entenda como a zona de conforto atrapalha seu desenvolvimento pessoal:
Queremos nos desenvolver mais e encontrar tempo para tudo o que desejamos na vida. Porém existe um “mas” chamado zona de conforto.
Eu fiz a minha lista de objetivos no primeiro dia do ano e imagino que você também. Lançamos metas e pensamos intimamente: “Agora vai!”
Só que a realidade não acompanha a expectativa: temos uma lista de objetivos longa e que não conseguimos realizar em sua totalidade.
Estamos presos ao círculo da zona de conforto, não nos desenvolvemos como poderíamos porque ficamos limitados. Entenda como a zona de conforto atrapalha seu desenvolvimento pessoal:
1. Evitamos as coisas
O psiquiatra Phil Stutz e o psicoterapeuta Barry Michels, colunistas da revista Psychology Today, observam a Zona de Conforto como um espaço seguro e não físico usado para evitar a dor de enfrentar as coisas.
O ato de evitar as coisas “se torna um modo de vida.”
Barry Michels diz que um dos problemas que os psicoterapeutas confrontam é o de como incentivar seus pacientes a fazerem coisas que são boas para eles.
Michels oferece alguns exemplos:
“Se você quer perder peso, deve encarar a dor de se privar de comidas que gosta.”
“Se você quer deixar um relacionamento, você tem que encarar o espectro de ficar sozinho.”
“Se você quer começar um negócio, você tem que encarar a possibilidade de não ter sucesso.”
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2. Não agimos para escapar da dor
Ainda no raciocínio do psicoterapeuta Barry Michels, a sensação é de que esse lugar seguro e familiar estará livre da dor que o mundo traz.
Só que escapar da dor não é suficiente.
“Nós insistimos que a dor seja substituída pelo prazer. Fazemos isso com uma infinita variedade de atividades viciantes”, como surfar pela internet, drogas, álcool, a chamada “comfort food”, compras e jogos.
Independente do que consiste a sua zona de conforto, o psicoterapeuta acredita que você provavelmente pagará um preço por ela.
A vida promove oportunidades incríveis, mas você não pode aproveitá-las sem encarar a dor:
- “Se você é tímido e evita as pessoas, perde a vitalidade que acompanha o senso de comunidade.”
- “Se você é criativo, mas não tolera críticas, nunca alcançará pessoas que possam apreciar (e financiar) seu trabalho.”
- “Se você é um líder e não consegue confrontar ou definir limites com as pessoas, ninguém o seguirá.”
Como resultado, ao permanecer na zona de conforto e ter medo de encarar a dor, você não se permite desenvolver mais. E naturalmente, deixa de realizar seus sonhos, aspirações ou objetivos.
3. Temos medo do desconhecido
Tememos o que não conhecemos.
Afinal, o que nos espera depois do pedido de aumento, do pedido de financiamento a um grande investidor, da tentativa de começar do zero em outra cidade?
Você pode considerar isso como um modo de preservação, mas o medo do desconhecido impedirá você de se desenvolver mais. Na mesma medida, os questionamentos e dúvidas só aumentam.
“Será que vale a pena fazer o curso dos meus sonhos? Tenho medo de não conseguir emprego.”
Em vez de tentar, você tomará uma decisão: não fazer e se recolherá para o ambiente seguro e familiar que já conhece.
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4. Toleramos o desconforto
Por mais que você queira se desenvolver mais, o fato é que o apego à sensação de ambiente sob controle o impedirá de mudar a estrutura daquilo que já conhece.
Somos capazes de tolerar o desconforto, porque ainda se trata de uma zona de conforto. Só que limitada.
Pense no seu vizinho que sempre reclama do trânsito de duas horas, mas não muda o trajeto e nem quer ouvir a sugestão de usar o transporte público para chegar no trabalho.
Como você pode ver, é fácil tolerar esse tipo de incômodo. A zona de conforto não é só o que é bom e queremos manter. Também tem a ver com situações que até gostaríamos de mudar, “mas…”
5. Caímos facilmente no “sei o suficiente”
Um fato da vida, vamos aprender enquanto estivermos dispostos a isso. O pensamento de “sei o suficiente” não ajudará você a se desenvolver mais.
Dentro da zona de conforto, é fácil acreditar que você não precisa se atualizar, aprender algo novo, estabelecer uma rotina mais produtiva.
Mesmo mudar comportamentos e hábitos para se desenvolver mais, porque tudo o que você conhece é o que você confia ou aceita.
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6. Paramos de progredir porque focamos no que já sabemos
Esse tópico tem muito a ver com o anterior. Se você se convence que sabe o suficiente, também vai parar de progredir. Se um pianista tocar apenas as peças que já sabe, ele terá dificuldade por nunca tentar tocar o que ainda não domina.
Aproveitar mais o tempo sem nos desafiar é o mesmo que andar em círculos. Em algum momento, você não terá avançado fora da sua zona de conforto.
Por isso é preciso identificar a zona de aprendizado. E claro, ela se encontra fora da zona de conforto:
- É onde fazemos acontecer o progresso ao escolher atividades que nos desafiam.
- Nos abrimos para novas ideias.
- Você decide aprender coisas novas justamente por não dominá-las.
- É natural sentir receio e até medo, mas você não deixa a zona de conforto impedir que se desenvolva mais.
- A zona de aprendizado é também uma oportunidade de crescer e se engajar.
- E de expandir a sua visão de mundo.
Você deve escolher qual espaço (não físico) prefere ocupar:
- Zona de conforto: seguro e familiar, geralmente limitante e até desconfortável.
- Zona de aprendizado: você se lança ao crescimento pessoal e profissional de forma consistente.
Ao se descobrir na zona de conforto, faça ajustes para avançar na direção do aprendizado.
7. Recuamos com mais frequência
Se desenvolver mais não é necessariamente algo difícil. Mas a zona de conforto pode fazer você recuar com frequência. É quando caímos na zona de pânico, o medo de que as coisas deem errado.
Você fica ansioso e não consegue pensar direito. As atividades aqui são feitas sob estresse, o desencorajamento é comum e você acredita que não vai conseguir.
Se você não tentar sair da zona de conforto e não enfrentar a zona de pânico, que geralmente é o medo do totalmente desconhecido, não chegará aonde realmente deseja.
Você se lembra que para se desenvolver mais precisa se livrar do que limita você? Ou não será capaz de ultrapassar o próximo problema.
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8. Não ousamos sonhar mais alto
Não parece que as pessoas bem-sucedidas têm a habilidade natural de aproveitar melhor o tempo delas?
Na verdade, elas criaram hábitos contínuos, perceberam a necessidade de mudar, enfrentaram os riscos e não permitiram que a zona de conforto as impedisse de estagnar na zona de pânico.
Então, grandes nomes como Steve Jobs e Mark Zuckerberg têm dicas de como se desenvolver mais. No entanto, nós não ousamos sonhar mais alto.
Por que não? Porque o medo do desconhecido ainda está lá. Mas sabe de uma coisa? Depois da zona de pânico, se você ousar ir além do que tem feito até agora, chegará à zona mágica.
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A zona mágica
A zona mágica é definida pela Organização Inknowation como a área em que coisas incríveis acontecem com quem ousa sair da zona de conforto.
É o espaço não físico e que você não conhece porque nunca esteve lá. Esta é a zona dos grandes desafios e realizações.
A organização explica em vídeo que um dos medos das pessoas de irem para a zona mágica é perder a zona de conforto. Sair, no entanto, significa expandir as zonas de conforto e aprendizado:
“Mudança não significa perder o que você tinha. Significa adicionar. Mudança significa desenvolvimento.”
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9. A nossa motivação fica abalada
Não importa no que consiste a sua zona de conforto (lembra do psicoterapeuta Barry Michels?), ao não sair dela, abalamos a nossa motivação para nos desenvolver mais.
Encontramos desculpas para continuar onde estamos e fazer (ou não fazer) uma atividade.
Quanto mais tempo você ficar preso ao que é familiar e seguro (desconfortável ou não), terá menos combustível para a sua motivação de promover mudanças.
A organização Inknowation observa que é preciso considerar a tensão emocional e a tensão criativa. São duas forças que vão puxar você para lados opostos: a primeira para a zona de conforto e a segunda para fora dela.
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É nesse momento que seus medos e suas motivação entram em batalha. Para obter a vitória, terá que trabalhar na sua tensão emocional, nos medos causados por deixar a zona de conforto:
- Medo do fracasso;
- Medo do que as pessoas vão falar;
- Medo do ridículo;
- Medo da vergonha.
E então lidar com cada um dos seus medos para se desenvolver mais. Confira o vídeo completo da Inknowation:
10. Imaginamos demais e fazemos de menos
Somos capazes de imaginar o que queremos, os resultados que gostaríamos de ter e até mesmo o que poderia ser feito para nos desenvolver mais.
E não é fácil começar e manter hábitos, terminamos com as hipóteses e suposições de como poderia ter sido. Se você se pega constantemente em estado de imaginação, está na hora de deixar as barreiras da zona de conforto.
Você viu no vídeo da Inknowation como o caminho até a zona mágica é cheio de desafios. Mas há uma maneira de começar (e não vou dizer “apenas comece”).
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Os mini-hábitos expandem a sua zona de conforto
No livro “Hábitos Menores, Maiores Resultados”, o autor Stephen Guise se dedica a um capítulo para nos ensinar a usar os mini-hábitos para expandir a nossa zona de conforto.
Guise propõe que imaginemos a zona de conforto como um círculo e tudo o que queremos está fora dele “porque exigem algum desconforto para realizá-las.
Não precisamos forçar uma mudança grande demais para suportar logo de cara, até porque a motivação e a força de vontade enfraquecem e voltamos para a zona de conforto.
O que Guise sugere é realizar mini-hábitos, um passo para fora dos limites do círculo.
Pode ser menos confortável, mas ao continuar a pisar fora da sua zona de conforto, o seu subconsciente se sente confortável e seu círculo se expande.
Ou seja, você criou um mini-hábito. Stephen Guise afirma: “Depois de dar o primeiro passo, você está oficialmente em movimento.”
E lança a equação: um pequeno passo + compromisso desejado = alta probabilidade de outros passos. Veja o vídeo do canal do Youtube Ilustradamente sobre o Livro de Stephen Guise:
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Reconhecer todas as vezes em que sua zona de conforto impediu você de se desenvolver mais é o primeiro passo na direção da mudança.
Imagens: Freepik
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Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.