Por que você precisa se permitir ser quem realmente é agora mesmo
Você consegue ser você mesmo independentemente da situação em que esteja? Há uma grande chance de você, por hábito, vestir diferentes máscaras e nem se dar conta do que está fazendo. Entenda por que você deve se permitir ser quem realmente é.
Como você se sente sobre como você parece dentro do contexto da sua vida? É o “você” verdadeiro?
Você sente que você pode ser quem é, não importando a situação social em que esteja?
Se você sente regularmente que você não pode apenas relaxar e ser você mesmo, você provavelmente está farto disso.
Há uma grande chance também de você colocar diferentes máscaras tão por hábito que nem se dá conta do que está fazendo. Talvez tenha feito isso por toda a sua vida.
Você deve se sentir cansado e nem sabe o porquê.
Eu tenho escrito ultimamente sobre síndrome de Burnout [esgotamento físico], exaustão e conservação de energia.
É um grande dreno na nossa mente, corpo e alma fingir frequentemente ser ou sentir como se você precisasse ser alguém mais.
Do mesmo modo, é exaustivo agir regularmente como se você sentisse de um jeito, quando na verdade sente de outro. Mas você não se permite (ou não se sente seguro) para expressar a sua verdade.
Uma amiga e colega minha, a psicóloga clínica Merry Lin, escreveu francamente sobre a sua jornada através da descoberta da síndrome de Bornout em seu livro “The Fully Lived Life“.
(Esse livro foi escrito para uma audiência cristã, mas os pontos que eu extraí são relevantes para qualquer um).
Colocando as máscaras habituais, ela tentava impressionar outros que eram essenciais para transformar e curar sua vida.
Um trecho curto:
Fingir o seu jeito pela vida é a crença de que se você deixar as pessoas conhecerem o seu eu real, elas não vão gostar de você. Talvez pareça que nada do que você faz é o bastante. As fitas que tocam na sua cabeça dizem que se as pessoas realmente conhecerem o que acontece no seu interior, elas perderiam o respeito por você.”
Talvez você continue tentando fingir para fazer os outros felizes, incluindo Deus, e você está exausto física, emocional e espiritualmente.
Enquanto você desempenha esses papeis, fazendo malabarismos com aquelas máscaras, você tem que vestir e esconder sua dor…
A pressão aumenta enquanto continua fingindo. Considere o custo da sua alma quando nós fazemos isso, a perda de nós mesmos…
Eu nunca descobriria minha verdadeira identidade, a menos que eu começasse a identificar e a retirar minhas máscaras e então começar o processo de remover as defesas que eu tinha construído por anos.
Aqui vão algumas perguntas que Lin sugere que você considere para ajudar a derrubar as suas próprias máscaras.
Eu recomendo que você as escreva em um caderno e explore as suas respostas. Talvez analisar uma questão por dia, deixe a sua verdade emergir profundamente por mais um período de tempo.
1. Pense sobre todas as vezes em sua vida quando você se sentiu que tinha que estar “ligado”, quando você não podia ser honesto em como realmente se sentia, quando você escolheu fingir para ser alguém que você não era.
Qual é a causa disso?
2. Se eu perguntasse para você descrever a si mesmo, você poderia falar sobre as suas forças e fraquezas com confiança? (Em outras palavras, você sabe quem você realmente é?).
3. Você é sempre o mesmo independentemente da situação em que se encontra?
4. Quando você está com outras pessoas, você sempre se sente tenso e desconfortável e descobre que é difícil relaxar?
5. Alguém já disse alguma vez para você que pensava que você fosse de um jeito e ao te conhecer melhor, descobriu que era de outro?
6. Alguém já comentou como você age de forma diferente perto de muitas pessoas?
7. Você já agiu como se não se importasse com o que os outros pensam, mas no fundo realmente se atormenta quando outros julgam ou rejeitam você?
8. Você já fingiu gostar de alguém que realmente não gosta?
9. Quais devem ser algumas das suas máscaras? A máscara do “está tudo bem”? A máscara do “eu sou uma vítima”?
Pense sobre situações diferentes da sua vida — trabalho, escola, almoço, casa, com amigos, com a família, etc. Qual máscara surge durante esses momentos?
Obviamente, há vezes que a máscara é adaptativa para proteger o seu eu verdadeiro ou os seus pensamentos e sentimentos.
Algumas pessoas e situações são inseguras e é sábio de abster-se.
Dito isto, se você se identifica frequentemente usando máscaras em situações “inseguras” (quando você teme a crítica, do menosprezo, da raiva, etc), pode valer a pena procurar como reduzir a sua exposição a essas pessoas e ou situações.
Quanto mais consciente você se tornar das circunstâncias que você usa uma certa máscara, não se sinta frustrado se você não consegue mudar o seu comportamento de imediato.
Você tem feito isso por anos, talvez a sua vida toda. Seja paciente e gentil com você mesmo.
Como eu sempre digo para as pessoas com quem eu trabalho, o primeiro passo em direção a mudança é simplesmente é observar e perceber quando você tem esse comportamento que você quer mudar.
Note qual evento ou pessoa desencadeia colocar a máscara.
Como você se sentiu enquanto vestia a máscara? Como você se sentiu depois? Você atingiu alguma coisa? Qual foi o resultado negativo?
O que você gostaria de fazer de forma diferente na próxima vez que você estivesse nessa situação para ser mais autêntico?
Consciência é tudo.
Não coloque pressão em você mesmo para mudar da noite para o dia e seja compassivo consigo mesmo também.
Confie que se você atingir o objetivo de ser mais real, de abandonar as suas máscaras habituais, você será capaz de fazer isso com o tempo.
E será muito bom.
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Esse artigo é uma tradução do Awebic do artigo originalmente publicado em Psychology Today, escrito por Dra. Susan Biali.
Imagens: pexels.com e pixabay.com
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Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.