Toda carta de amor é ridícula, e se não for ridícula, não é carta de amor
Este texto é ridículo. Perdoe-me se a caligrafia não está bem desenhada ou se o papel não é diferente ou se o texto está cafona.
Fernando Pessoa disse:
“Toda carta de amor é ridícula, e se não for ridícula, não é carta de amor”.
Este texto é ridículo.
Perdoe-me se a caligrafia não está bem desenhada ou se o papel não é diferente ou se o texto está cafona.
Estou parado, há varias bolinhas de papéis que foram princípios de cartas jogadas pelo chão e no lixo, tentei de várias maneiras dizer o que eu realmente quero lhe dizer.
Poupei tempo e espaço e não desenhei coraçõezinhos.
Perdoe-me também se o papel estiver com as letras borradas ou rasgado, a verdade é que eu não consegui conter as lágrimas ao lhe escrever esta carta.
Nossa estrada é longa e nossa história não foi escrita hoje, mas de certa forma foi tudo novo pra mim.
Não há espaço nessa carta ou em qualquer lugar que seja pra escrever tudo que a gente passou, e até acho ridículo também escrever uma carta pra uma pessoa detalhando o que as duas passaram juntas.
Mas eu preciso lhe dizer que lhe amo, e procurei formas diversas de dizer isso, com essas músicas românticas, com esses textos ou poemas, de tantas e todas as formas, assim mesmo cafona, ridiculamente cafona.
E tentei durante muito tempo tentar expressar todo esse amor, talvez não soubesse o quão fácil seria demonstra-lo mas que seja, que seja simples, que seja ridículo, que seja cafona, brega, que seja amor, amor dos grandes, sem essa prosa de “pra sempre” ou “final feliz”, mas que seja amor…
Verdadeiro, platônico, assim mesmo olho no olho ou através de cartas… Mas que seja amor.
Que venha as brigas, mordidas, carinhos.
Que venha sorrisos, lagrimas, surpresas, que venha desejo, paixão.
Que venha tudo, mas acima de tudo, que venha amor.
Que sejamos ridiculamente felizes, companheiros, guerreiros.
Que sejamos os nós que desata tudo que há em nós.
Que sejamos motivo de “eu te amo” a toda hora, que sejamos motivos de lágrimas de felicidades, que sejamos como café com leite, arroz e feijão.
Que sejamos tudo, tudo, tudo… Mas acima de tudo, que sejamos amor.
Imagem: townnews.com.
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Texto escrito pelo leitor Junior Alves para a Comunidade Awebic.
Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.