Você saberia ver beleza onde todos só enxergam defeitos? Conheça a história de Winnie.
Incrível! Uma história de aceitação e superação que prova que diferenças e beleza tem tudo a ver.
A história de Winnie Harlow é daquelas que daria um bom filme de superação.
Ela pode ser considerada uma guerreira. Mais que isso, uma vencedora.
Até os 4 anos de idade Winnie era uma criança normal como outra qualquer.
Daí pra frente, algo ia mudar totalmente sua vida. A menina começou a ver nascerem manchas desbotadas nos braços, pernas e rosto. Essas marcas começaram a desbotar cada vez mais até atingir um tom de rosa pálido.
A causa das mudanças em sua pele era resultado de uma doença conhecida como vitiligo, que faz com que a pele perca seu pigmento.
Com as manchas vieram também provocações e xingamentos. Todos os dias ela ouvia das outras crianças coisas como: “vaca” e “zebra”.
Você leitor deve estar pensando: “Nossa que destino trágico para uma menina tão nova”.
Enfrentando o que vem pela frente
Pois bem, a pequena Winnie não se deixou abater com a condição que a vida lhe impôs e decidiu enfrentar tudo de cabeça erguida.
A jovem diz que: “Foi muito difícil crescer. Eu tive que crescer forte. As pessoas fazem de você o divertimento e você tem que aprender a lidar ou você pira. Eu estou tentando não pirar, eu tenho que lidar”.
Lidando com o preconceito das pessoas
Por causa da falta de informação muitas pessoas olham com um certo medo e ficam cheios de dúvida em relação a Winnie, mas ela não vê isso como um problema e até tira sarro disso.
Para essas pessoas ela diz: “É apenas uma condição da pele. Não faz mal. Não há nada de errado comigo. Estou bem. Você pode respirar o mesmo ar que eu. Nós somos legais”.
Uma escolha pessoal
Você deve estar pensando: “Mas porque essa menina não vai procurar um tratamento? Existem tantos por aí hoje em dia”.
Se ela quisesse ela poderia, mas por uma opção própria ela não quer.
A essa altura você deve estar achando que Winnie enlouqueceu.
Na opinião dela, se Deus quisesse que ela fosse negra, ela seria negra. Se Deus quisesse que eu fosse branca, ela seria branca. Mas ele escolheu que ela fosse os dois. Por isso, ela acha que é a maneira que ela tem que ser.
Sonhos e objetivos para o futuro
Em 2011, Winnie participou de um vídeo chamado “Vitiligo: A Skin Condition Not A Life Changer“, onde compartilhou seus sonhos de um dia ter seu próprio talk show ou trabalhar para uma revista.
Hoje, alguns poucos anos mais tarde, ela está no caminho certo para realizar seus sonhos.
Atualmente ela pode ser facilmente encontrada desfilando em passarelas e enfeitando as principais campanhas de moda onde a sua pele tem está a mostra.
Como embaixadora da marca Desigual, o rosto de Winnie pode ser visto praticamente em todos os lugares.
Se Deus quisesse que eu fosse negra, eu seria negra. Se deus quisesse que eu fosse branca, eu seria branca. Mas Ele escolheu que eu fosse os dois. Então eu acho que é assim que eu tenho que ser.
Um exemplo para outras pessoas
Mas Winnie não é apenas uma modelo. Para milhões de crianças e adultos com vitiligo, ela também é uma espécie de heroína.
O Instagram da modelo é recheado com publicações de revistas e bastidores das fotos.
Mas esses posts não são nada em comparação com as mensagens e fotos de fãs que encontraram força para amar a si mesmos por causa de Winnie.
Dados importantes
De acordo com a Fundação Americana Vitiligo, cerca de 1 a 2% da população mundial tem vitiligo. Pode não parecer muito, mas isso representa milhões de pessoas.
Pessoas que não estão acostumadas a se ver representados nos meios de comunicação, e muito menos representados como algo bonito.
Inspirando pessoas
Winnie não é a única modelo que está fazendo a pele quebrar barreiras. Shaun Ross e Diandra Forrest também revelaram que a beleza vem em muitos tons.
Se você não conhece Diandra Forrest e Shaun Ross por nome, dê uma pesquisa rápida na internet para saber que são os primeiros super modelos albinos da moda. Você vai ficar de queixo caído.
Mas Shaun e Diandra não são apenas albinos, eles são albinos afro-americanos.
Você deve estar se perguntando como assim? Eles são albinos e africanos? Teoricamente eles são negros? Como isso é possível?
Sim, isso é possível. E assim como a nossa heroína Winnie, Diandra e Shaun, também sofreram e ainda sofrem bullying.
Uma dura realidade que se repete
Em entrevista para a Campanha de Conscientização Albinismo, Diandra disse que não são apenas crianças, adultos também olham e fazem comentários sobre ela.
Com Shaun a situação foi além do bullying e dos xigamentos. Um colega de classe que o esfaqueou seis vezes.
Mas eles não se deixaram abater, pois a história deles serve como inspirações para qualquer um que já sentiu vergonha de suas diferenças.
Diandra diz que sente que ela é importante para todas as crianças com albinismo para que eles saibam que são bonitos e que não são diferentes do que qualquer outra pessoa.
Ela ainda completa dizendo que sempre quis começar algo assim, porque quando estava crescendo, adoraria ter tido alguém que fosse mais velho que tivesse albinismo só para lhe motivar e ajuda-la a entender algumas das coisas pelos quais ela passou.
Histórias como as de Winnie, Shaun, e Diandra mostram que a verdadeira beleza está em reconhecer que todos nós somos únicos e que as nossas diferenças valem a pena e são o nosso maior tesouro.
Muito mais que isso, eles estão mostrando ao mundo que as coisas que nos fazem diferente também nos fazem bonitos e isso é algo que todos nós nunca deveríamos esquecer.
Fonte: upworthy.com.
Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.