Festa no zoo: depois de 21 anos, volta a nascer um bebê de rinoceronte-branco
Tem bebê novo no zoológico! O nascimento do Ale, filhote de rinoceronte-branco, renova as esperanças de reintroduzir a espécie na natureza.
Por conta da ação humana, muitos animais têm desaparecido da natureza nos últimos anos. Felizmente, vários ambientalistas se empenham em cuidar e lutar para reintroduzir esses animais em seu hábitat. E uma boa notícia veio de Cuba, onde um filhote de rinoceronte-branco nasceu no zoológico.
Mas por que isso é tão importante? É que o rinoceronte-branco está extinto nos parques da África devido à caça ilegal e fazia 21 anos que o Zoológico Nacional de Cuba não via o nascimento da espécie em cativeiro. Na última vez que isso aconteceu, nasceram 3 filhotes.
O bebê rinoceronte recebeu o nome de Ale. Sua mãe, chamada Katherine, deu à luz a um espaço reservado do zoológico, sem a intervenção de nenhum dos profissionais. O filhote nasceu saudável e forte, como podemos ver nas imagens.
De acordo com o site Folha de Pernambuco, o objetivo é criar um “banco genético” do rinoceronte-branco e fazer a reintrodução da espécie em parques africanos. Inclusive, os pais do Ale vieram da Namíbia junto com outros 8 rinocerontes.
A vinda deles foi parte de uma doação que aconteceu em 2013. Atualmente, o Zoológico Nacional de Cuba, onde nasceu o Ale, é o lar de um dos maiores grupos de rinocerontes da América Latina: lá, vivem 8 brancos e 4 pretos. O zoológico também tem 150 zebras, uma dezena de hipopótamos, duas girafas, entre outros animais.
Esperança de volta à natureza
O nascimento do Ale reacende a esperança de que, em breve, seja possível devolver essa espécie belíssima à natureza. Afinal, os animais são feitos para viverem na natureza e o cativeiro deve ser a última opção, como forma de conservação e recuperação. Que ele seja o primeiro de muitos bebês que nascerão e que logo ocuparão os parques da África.
Há pouco tempo, também demos outra notícia boa envolvendo animais aqui no Awebic. Era sobre o nascimento de uma tartaruga-gigante-de-Galápagos albina, a primeira em todo o mundo.
O fato aconteceu em um zoológico na Suíça e nunca antes isso tinha sido observado em cativeiro e nem mesmo na natureza. Essa espécie, aliás, vive até 200 anos, mas, no caso do filhote albino, sua vida na natureza seria muito difícil e poderia morrer em questão de algumas semanas.
O motivo: sua pele branca atrairia predadores com muita facilidade. Como está em cativeiro – ou seja, em um ambiente controlado e livre de animais que poderiam fazê-la de presa -, a expectativa é que leve uma vida normal.
Nós, humanos, possuímos um papel enorme na proteção de toda e qualquer vida na Terra. Temos que cuidar dos animais e entender, de uma vez por todas, que o planeta também pertence a eles, independentemente se estamos falando de uma tartaruga, um rinoceronte, uma planta ou qualquer outra forma de vida.
Jornalista apaixonado por contar histórias. Paranaense radicado em São Paulo. Louco por viagens e experiências novas.