Após 7 meses internada, bebê prematura recebe alta do hospital
A Maria Fernanda nasceu com 500 gramas e passou 7 meses internada no hospital. Um período muito difícil, mas a vontade de viver falou mais alto e hoje ela já está em casa ao lado da família.
Não restam dúvidas de que a saúde é uma das nossas maiores riquezas da vida – isso se não for a maior. Afinal, sem ela, não conseguimos curtir a nossa família, fazer as coisas que gostamos, trabalhar, estudar, viajar, etc.
A Maria Fernanda enfrentou uma batalha pela sua saúde logo ao nascer. Ela chegou ao mundo pesando apenas 500 gramas e precisou ficar 7 meses internada no hospital.
A bebê nasceu na 25ª semana de gestação. Sua mãe, Mariluce, tinha sido diagnosticada com Síndrome Hellp e eclâmpsia e precisou passar por uma cesariana de urgência.
“O médico falou para mim que seria muito complicada a cirurgia. Talvez nenhuma das duas sobreviveriam. A gente percebia que eles estavam muito preocupados com a situação. Foi quando eu fui para o lado de fora do hospital e pedi a Deus para fazer um milagre na vida das duas. Subi naquela rampa (do hospital), olhei para o Céu e pedi para Deus cuidar das minhas meninas”, recorda Carlos, pai da Maria Fernanda, em entrevista ao Diário do Grande ABC.
Assim que nasceu, a bebê foi levada à UTI neonatal, onde ficam os recém-nascidos em estado grave. Ali começou a batalha pela vida que levaria 7 meses.
“É um processo sempre longo, que tem muitos percalços. Tudo o que a gente ia fazer dentro do útero a gente teria que fazer do lado de fora, com mecanismos tecnológicos. O principal problema, geralmente, é o quadro infeccioso, que a gente não consegue controlar”, disse o médico Guilherme Belmonte. A internação foi no Hospital da Mulher, em Santo André, no estado de São Paulo.
“Um milagre”
Mesmo tão pequena, Maria Fernanda deu um exemplo de força e foi melhorando até ter condições de receber a tão sonhada alta. Sua família acompanhou cada instante dessa jornada, comemorou cada evolução e viu a esperança vencer o medo. No momento da alta, a Maria Fernanda pesava mais de 3 quilos.
“Quando o milagre acontece com a gente, é diferente. Deus fez a parte dele. A Maria Fernanda lutou, nós apoiamos. Os médicos fizeram aquilo para o que vieram. E todos os nossos amigos e familiares ajudaram, com orações, com todo o suporte”, disse Carlos.
E aí não podemos deixar de registrar o importante papel dos profissionais de saúde. Médicos, enfermeiros, técnicos… Todos são essenciais para salvar vidas e garantir finais felizes como o da Maria Fernanda.
A história da bebê teve muita repercussão em sua cidade e na região – servindo até mesmo, quem sabe, de inspiração e motivação para as famílias que estão passando pela mesma situação.
Que a Maria Fernanda tenha uma vida de muita saúde e alegrias pela frente!
Jornalista apaixonado por contar histórias. Paranaense radicado em São Paulo. Louco por viagens e experiências novas.