Após passar um ano em floresta, artista cria obras de arte de um jeito que você nunca imaginou.
Você vai se impressionar com as esculturas do artista Spencer Byles.
O que você imaginaria se estivesse andando por uma floresta ou um bosque e de repente desse de cara com várias esculturas feitas de galhos, cipós, folhas e outros elementos da própria floresta?
Isso parece no mínimo enredo de filme de ficção científica, mas não é. No sul da França, um artista ousado resolveu fazer isso e vem chamando muito atenção de várias pessoas que ao andar pelas florestas de La Colle Sur Loup, Villeneuve-Loubet, e Mougins encontram alguns objetos com formas bem curiosas.
O autor dessa arte tão excêntrica é o artista Spencer Byles.
O início
Ele diz que vem fazendo esculturas com materiais encontrados em florestas ao longo de 10 anos e conta que passou um ano percorrendo a região e fazendo suas esculturas.
Segundo Spencer, ele conta que adquiriu permissão para trabalhar em uma floresta selvagem acima da vila onde mora e que passou três meses preparando o projeto e localizando áreas que tivessem características únicas e abundância de materiais com os quais pudesse construir o seu trabalho.
No início, ele afirma que trabalhou de forma livre, sem nenhum desenho ou design planejado e que e não tinha expectativa de como ele poderia evoluir suas obras.
Como trabalhou em vários lugares diferentes da floresta, ele diz que criava de acordo com o local e que chegou a trabalhar em pelo menos 20 esculturas de uma só vez.
O dia a dia na floresta
Apesar de sentir prazer no trabalho que faz, Spencer diz que tem coisas que às vezes são irritantes, como mosquitos e o intenso calor durante os meses de julho e agosto.
Ele também conta que construiu grandes abrigos em vários lugares para se proteger das chuvas pesadas no inverno, mas que apesar de tudo, isso é parte da experiência.
O maior desafio
Para o artista o maior desafio foi trabalhar completamente sozinho todos os dias por mais de um ano. Por ser uma pessoa muito sociável, em pouco tempo ele começou valorizar os longos dias sozinho na natureza.
Ele conta que todos os cinco sentidos são intensificados quando se está em uma floresta por um longo período.
Tesouros bem inusitados
Na floresta em La Colle Sur Loup, Byles conta que encontrou muitos objetos escondidos, que provavelmente foram enterrados por moradores da região que viram o local como um lugar para descartar seu lixo. Foram objetos como vidros, telhas, garrafas e outros mais curiosos.
Ele afirma que sentiu como se tivesse uma conexão especial com a história daquele lugar.
Uma galeria a céu aberto
Muitas pessoas se depararam com suas esculturas por acaso na floresta. Isso é proposital.
Para Spencer as galerias são um lugar morto e as “galerias” dele, as florestas, são espaços que proporcionam experiências únicas de mudança de luz, cheiros e sons vivos. Ele diz que espera continuar trabalhando em florestas selvagens e lugares que muitas vezes são deixados de lado ou descartados.
A recompensa
Byles diz que uma das coisas mais bonitas sobre o seu trabalho é a sua natureza temporária. Ele sabe que suas esculturas não foram destinadas para durar para sempre e que cada uma delas, mais cedo ou mais tarde, voltará a fazer parte da floresta.
Ele afirma que tem consciência que trabalha em um ambiente “vivo” que muda constantemente, onde se testemunha tanto o crescimento quanto a morte de plantas e árvores. E que, quanto mais tempo você passa na natureza, mais você reconhece esse movimento constante.
A visão do artista
Quando perguntado sobre o que cada escultura representa para ele, Spencer diz que prefere não compartilhar seus pensamentos e que cabe a cada espectador interpretar o que pode sentir ou ver.
Fonte: mymodernmet.com.
E você, o que acha das obras de arte de Spencer? Deixe sua opinião abaixo. 😉
Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.