VITÓRIA! Professora emociona ao comemorar cura de um câncer de mama
Juliana Rodrigues, professora de 42 anos, chora de alegria após vencer luta que vinha travando contra o câncer de mama.
Como todos sabemos, a luta contra o câncer é extremamente dura. Tudo é muito difícil, a comunicação ao paciente da existência da doença, o acompanhamento psicológico, o tratamento e a recuperação.
Um turbilhão de coisas passam pela cabeça do paciente que é diagnosticado com a doença: marido, esposa, filhos, pais e assim por diante. É uma notícia que ninguém espera, e que arrasa qualquer um.
Juliana Rodrigues, hoje com 42 anos, é professora e sabe bem o que é passar por esse momento.
Sempre regrada em suas rotinas médicas, foi comunicada da existência do câncer após uma mamografia. O nódulo não era perceptível com o toque, o que fazia ela imaginar até ali que estava tudo bem com a sua saúde.
Depois da descoberta, ela passou por uma cirurgia para remoção do tumor na mama esquerda. Foram 19 sessões de radioterapia e quatro sessões de quimioterapia. Perdeu os cabelos, a força física, mas nunca a esperança que venceria essa batalha.
Ela lembra que chorou muito ao receber a notícia de que estava doente. Os pensamentos esperados vieram a sua mente: a morte e sua família desamparada. Mas ela ressalta que jurou para si mesma que só choraria novamente no dia em que estivesse curada, mas de alegria.
“Falei: ‘não vou deixar esse câncer me vencer. Eu que vou vencer’. Graças a Deus venci. Estou muito feliz mesmo, hoje posso dizer que sou uma nova pessoa, mudei para melhor”, disse ela fazendo questão de ressaltar a esperança que tomou conta de si.
O dia de chorar chegou
Agora, após tanta luta, ela pôde finalmente chorar novamente, mas como ela prometeu, de alegria, afinal ela está curada. Na porta do hospital um carro todo decorado lhe esperava com a frase “Minha última quimioterapia” escrita no vidro de trás.
E as lágrimas vieram, mas vieram acompanhadas de um belo sorriso no rosto de quem venceu. Venceu não apenas a doença, mas a si mesmo. O medo, a falta de esperança e todos os outros sentimos que lhe puxavam para trás.
“Hoje graças a Deus estou curada, a sensação é de uma nova vida, um novo olhar, é muito importante a gente se cuidar. A saúde é tudo na vida da gente, o resto a gente corre atrás”, comemora a professora.
Ela lembra que um dos principais motivos de ter vencido a luta contra a doença foi a descoberta precoce dos nódulos. Isso não seria possível se ela não tivesse o hábito de ir ao médico com regularidade.
Agora ela é só gratidão à equipe médica, aos amigos e à família. Nesse período ela aprendeu a importância de valorizar cada mínimo momento da vida. De agora em diante, serão cinco anos de acompanhamento médico, mas sem preocupações pois não há mais células doentes em seu organismo.
Fonte: Diário da Região
Formado em História, entusiasta da literatura, apaixonado por artes.