Adolescentes montam parada de ônibus para proteger menino deficiente que se molhava
Em New England um grupo de estudantes universitários montam uma cabana para abrigar garotinho cadeirante das chuvas enquanto espera ônibus escolar.
Abrir mão de seu tempo para dedicá-lo para o próximo é uma coisa que poucas pessoas estão dispostas a fazer, principalmente em um mundo que cada dia mais propaga que tempo é dinheiro.
Mas olhando ao redor, não é difícil encontrar pessoas fazendo serviços pelo simples prazer de ajudar.
Em New England, uma cidade americana, um grupo de estudantes e seu professor deram uma verdadeira lição de altruísmo e doação ao próximo.
Ryder Killam, um garotinho de apenas cinco anos, acabou de começar seus estudos e está frequentando o ensino primário, mas como ele é cadeirante, uma das dificuldades que ele encontra é ter de estar com 15 minutos de antecedência no ponto de ônibus.
Isso porque o veículo não costuma esperar por ninguém atrasado e como o rapazinho não pode correr atrás dele, é necessário garantir que ele sempre estará lá no horário correto.
O grande problema até então não é chegar mais cedo no ponto de ônibus, mas estar sujeito às variações do tempo. Não foram poucas as vezes que o pequeno e sua enfermeira sofreram com frio por causa da neve ou da chuva.
Seu pai já até tentou amenizar a situação utilizando um guarda-sol, mas o esforço foi insuficiente, pois a neve e a chuva são sempre trazidos pelos ventos e acometem a criança e sua acompanhante pelas laterais.
A procura de ajuda
O tutor do garoto então foi perguntar a algum de seus vizinhos se eles não podiam vender ou doar uma barraca que não usassem mais para que ele pudesse usar como abrigo para Ryder, mas um deles lhe aconselhou a procurar a turma de construção da Universidade Westerly High.
Assim ele fez mandando um e-mail para o professor Dan Mckena, professor há 27 anos da instituição, perguntando se eles não queriam assumir o projeto de construção de um ponto de ônibus coberto.
O docente aceitou de pronto. Além de ajudar um menininho cadeirante, ele viu ali uma oportunidade para dar uma aula prática a seus alunos. Três turmas se envolveram no projeto e aprendiam novas habilidades com o professor enquanto construíam a estrutura.
Além do serviço, todo o material de construção foi doado por marcenarias da região. Seis semanas após o início, o ponto fixo de ônibus foi concluído com capacidade para abrigar até duas pessoas e uma rampa para facilitar o acesso do pequeno Killam.
“Ficamos chocados, era muito maior do que esperávamos e permite um ótimo acesso para Ryder e um adulto estarem com ele confortavelmente. A primeira reação de Ryders foi ‘Oh meu Deus!’’. Ele amou e quer curtir o tempo todo.”, disse Tim Killam, pai do menininho.
A família ficou extremamente grata aos alunos que enquanto deram uma lição de doação ao próximo aprenderam lições valiosas de construção que irão levar por toda a vida.
Formado em História, entusiasta da literatura, apaixonado por artes.