Cientistas desenvolvem chiclete contra o coronavírus
Cientistas americanos desenvolvem chiclete capaz de reduzir a presença de até 95% da concentração de Coronavírus presente na saliva.
Cientistas americanos desenvolveram chiclete que é capaz de reduzir a presença do coronavírus na boca. Mesclar chiclete é a paixão de toda criança, não concorda?
São horas e horas mesclando a goma e fazendo bolinhas. Enquanto isso, nossa mãe alertava que o vício na guloseima iria estragar os nossos dentes.
O que ela não podia imaginar é que o doce poderia ser utilizado como uma arma na luta contra uma pandemia global que já ceifou milhares de vidas.
Isso mesmo! A tradicional goma de mascar nos Estados Unidos está prestes a virar uma arma de contenção da propagação do vírus da COVID-19.
Segundo publicação feita na revista científica Molecular Therapy, foram incluídas na sua produção cópias de uma proteína da superfície da célula chamada ACE2, utilizada pelo vírus como caminho de entrada para contagiar a célula.
Esse chiclete conseguiu reter partículas do Sars-CoV-2 e assim diminuir a sua presença dentro da boca do infectado.
“A goma de mascar com proteínas que prendem o vírus oferece uma estratégia geral acessível para proteger os pacientes da maioria das reinfecções orais do vírus por meio da redução de volume ou minimizando a transmissão para outras pessoas. Confirmando a maior suscetibilidade dos pacientes infectados para a entrada viral”, explicaram os cientistas na publicação.
Em estudos de laboratórios a ligação entre a proteína e o doce foi capaz de reduzir a carga viral em 95% na saliva dos pacientes que passaram por sua administração.
Mais uma arma contra a Covid-19
Levando em consideração que o principal meio de transmissão do vírus é a saliva, que é propagada através de tosses e espirros, significa dizer que quando utilizado por uma pessoa contaminada, o risco de transmissão reduz em 95%.
A pastilha elástica seria utilizada em complemento às vacinas aumentando sua eficiência. Ela também seria uma opção de baixo custo para países que estão tendo dificuldade de adquirir a vacina por conta dos altos preços.
Embora só atue na propagação do vírus, poderia trazer grandes benefícios para países pobres que ainda não conseguiram reduzir a curva de contágio.
Outra frente onde a goma poderá ser utilizada é em países com resistência à vacinas, a população tem rejeitado a administração do imunizante dessa forma. Muitos países europeus têm lidado com esse problema.
Embora o chiclete não imunize os pacientes, controlaria o dano causado pelos infectados não vacinados retendo a sua propagação.
Além do baixo custo, o chiclete não requer tantos cuidados quanto a sua armazenagem. Pode ser guardado em temperatura ambiente sem grandes cuidados. O remédio não perde o efeito com o tempo, nem a mastigação destrói as proteínas responsáveis pela redução do vírus.
Essa nova arma também traz uma esperança a mais para aqueles que esperam ansiosamente pelo afrouxamento das medidas de isolamento social, visto que ele ainda não tem restrições quanto ao uso.
Fonte: R7
Formado em História, entusiasta da literatura, apaixonado por artes.