Hospital faz sucesso contratando doguinhos como enfermeiros
Cachorros que visitam hospitais infantis levando alegria para crianças internadas agora ajudam na vacinação, acompanhando aquelas que tem medo da vacina
Ter medo de vacina é algo bem comum entre as crianças e até entre os adultos. Mas um hospital encontrou uma solução inovadora para lidar com o problema.
Com o surgimento do imunizante de combate ao vírus da COVID-19 e a necessidade de vacinação da população, um dos problemas levantados foi o medo de vacina por parte de algumas pessoas.
Uma das soluções encontradas pelo hospital infantil de San Diego, nos Estados Unidos, foi o uso de cachorrinhos para acalmar as crianças.
Os animaizinhos acompanham os pacientes durante todo o atendimento. Seja a vacina contra a COVID-19 ou qualquer outra doença, o cãozinho está lá para dar todo o suporte necessário.
A ideia do hospital não foi apenas fofa, mas efetiva. É impressionante a quantidade de crianças que se sentem mais confortáveis tendo ao seu lado um companheiro de quatro patas.
“Isso me ajudou porque eu nunca tomei uma vacina contra a Covid antes e não sabia como era. Mas quando eu vi o cachorro, me acalmei”, disse Avery, que tem medo de vacinas, mas que teve o suporte da cadelinha Ollie. Como nunca antes, a furadinha não teve o som de seu choro como plano de fundo.
Os cachorros enfermeiros
O hospital conta com uma equipe formada por 14 “cachorros-terapia”, treinados para acalmar crianças em momento de pânico.
Eles a princípio foram adotados apenas para levar alegria ao hospital e servir de companhia aos pacientes, mas com o surgimento da pandemia os diretores também passaram a ver a utilidade do animal no suporte às criancinhas que têm medo de agulha.
Alguns relatam que os cães não ajudam apenas pacientes, mas servem de companhia e aconchego para os pais que esperam pela alta dos filhos e afligem-se em vê-los sofrerem.
“Às vezes, um pai diz: ‘Ele está dormindo depois da cirurgia, mas posso fazer carinho no cachorro?’ Eles abraçam os doguinhos e se sentem melhor”, conta Kristin Gist, 75 anos, tutora do Ollie, voluntária do programa e ex-diretora do hospital.
A direção do Projeto conta que são realizadas mais de 20 mil visitas caninas e que durante a pandemia elas foram interrompidas. O primeiro sintoma da ausência delas no hospital foi o tédio das crianças.
“Não tinha nada. Estava silencioso. As crianças estavam entediadas”, disse Carlos Delgado, porta-voz do hospital. “Então, graças a Deus, conseguimos começar a trazer o programa de volta. Mesmo uma visita de três minutos com um cachorro faz a diferença para o dia deles.”
O melhor amigo do homem ataca novamente, agora de enfermeiro, e usa a sua alegria e companheirismo para levar calma, tranquilidade e leveza para as crianças que estão internadas em hospitais. Como também aliviar a ansiedade e o medo daquelas que vão se vacinar.
Formado em História, entusiasta da literatura, apaixonado por artes.