Idoso recebe alta após passar mais de 6 meses em hospital com Covid
Depois de precisar aprender movimentos básicos, o idoso segue se recuperando da Covid em casa ao lado da família.
E por falar em vitória, o seu José Soares, de 64 anos, que é lá do Exu, Sertão de Pernambuco, pode ser um verdadeiro exemplo de que a esperança nunca pode morrer!
Foram exatamente seis meses e 13 dias em que o aposentado precisou ficar internado no Hospital Português no Recife. Dos 55 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 22 deles ele estava intubado.
Por ter comorbidades como diabetes, hipertensão e obesidade, o estado de saúde do seu José aparentava muitas vezes ser bem preocupantes e o quadro sempre se mostrava estar se agravando.
Para Tatiana Fonseca, sua amada esposa, nada foi fácil. Saber que o marido precisava lidar com a maioria das coisas sozinho era o que mais doía. E disse mais:
“Na hora que ele chegou e me falaram que ia ficar internado, você não tem noção do caminho que essa doença vai fazer você percorrer. Então, você imagina que é como se fosse uma doença normal, que você vai internar, tomar remédio e vai voltar para casa”.
Chegou a ter um quadro de insuficiência respiratória que acabou se evoluindo em uma insuficiência renal. De acordo com o pneumologista Jesus Gandara, um dos médicos que cuidou do paciente, ele também teve uma uma infecção generalizada.
Foram processos longos para conseguir fazer com que algum avanço aparecesse. No hospital ainda, ele precisou aprender a fazer movimentos básicos como engolir.
Uma fé que não pode ser abalada
Foi em um momento de encontro com a esposa, que o José mostrou avanços iniciantes. Tatiana resolveu cantar para o seu marido, que logo reagiu a sua voz e abriu os olhos.
Depois de tantas sequelas causadas pela doença, esse grande guerreiro finalmente pode voltar para casa. Mas a recuperação continuou e mostrou-se ter mais avanço justamente pelo amor do filho mais novo e da esposa.
“Ele começou a aprender a engolir, a comer pastoso, a comer comida normal, a tomar água. Começaram a voltar os movimentos dos dedos, porque antes ele não mexia nada do corpo. De repente, ele foi mexendo a mão, levantando o braço, pedalando, sentando… E eu fui mostrando para ele também o tempo todo: ‘Está vendo que dá certo?'”.
Para Tatiana, dar amor e o máximo de apoio nessa nova fase era uma das coisas mais importantes. Foi tanta fé e tanta dedicação, que as coisas começaram a se encaminhar rápido.
Emocionada, chegou a confessar que essa melhora é exatamente o que Deus estava pretendendo fazer com eles: “ele estava caprichando”.
Fonte: G1
Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.