Esse navio naufragado há mais de 500 anos foi encontrado e detalhes assustam!
Você conhece a história do navio de mais de 500 anos encontrado no mar Báltico, na Europa? Veja aqui imagens impressionantes dessa embarcação misteriosa.
Você é daquelas pessoas que gostam de histórias sobre povos antigos e seus feitos ao longo do tempo?
Se sim, você vai gostar da história que vamos te contar sobre um navio mistério encontrado por pesquisadores.
O naufrágio de 500 anos no fundo do mar Báltico
Vamos conhecer a história de um naufrágio de 500 anos encontrado no fundo do mar Báltico, por pesquisadores. A condição do barco é intocada, mas sua aparência ainda é um mistério para os pesquisadores envolvidos na busca.
Por enquanto, os arqueólogos marítimos chamam o barco de Okänt Skepp, palavra sueca que significa “navio desconhecido”.
Por 500 anos, o Mar Báltico, localizado no norte da Europa, manteve em suas profundezas um navio da época do Renascimento.
Na época em que o navio encontrado afundou, Cristóvão Colombo, um explorador italiano, estava descobrindo o Novo Mundo. Por isso, sua frota desapareceu há muito tempo.
Porém, o navio renascentista reapareceu de repente recentemente, aparentemente bem preservado nas águas geladas do Mar Báltico.
Um grande mistério!
A primeira evidência da existência do navio veio em 2009, quando uma pesquisa feita pelo um sonar realizada pela Administração Marítima Sueca registrou um ponto fora do normal no fundo do mar Báltico.
No início do ano passado, uma câmera robótica, utilizada por uma equipe comercial que pesquisava uma rota submarina para um gasoduto de gás natural, acabou iluminando além do fundo do mar, como também por acidente, um casco de navio misterioso. Legal não é?
Já em Março do ano passado, uma equipe internacional de cientistas enviou até lá um par de robôs amarrados para explorar e documentar o que acabou sendo o veleiro renascentista.
O arqueólogo marítimo da Universidade de Southampton, na Grã-Bretanha, que liderou a investigação chamado Rodrigo Pacheco-Ruiz, disse sobre a descoberta:
“É incrível! Ainda estamos um pouco maravilhados.”
As condições do navio encontrado no fundo do mar Báltico
A falta de oxigênio em oceanos com grandes profundidades geladas pode desencorajar o tumulto usual de animais marítimos que gostam de festejar em navios de madeira perdidos.
Após anos de desgaste e gerações de colonizadores aquáticos, o mastros e as tábuas podem se desintegrar em montes de detritos e camadas de lama do fundo do mar.
Além disso, a equipe de pesquisadores, incluindo vários alunos de doutorado, encontraram o navio intacto, com o casco completamente bem preservado da quilha ao convés, bem como os mastros e alguns cordames.
Os pesquisadores também encontraram no navio, repousando no convés, encostado no mastro principal , um pequeno barco de madeira para transportar as pessoas da tripulação em caso de emergências.
Detalhes do estado do navio
Além do casco, outros itens raros também foram encontrados a bordo dos destroços do navio, como uma bomba de esgoto de madeira e um cabrestante e um cilindro largo utilizado para enrolar pedaços de corda.
Outra coisa bem visível é a âncora do navio, sua presença ajudou os pesquisadores a datar o naufrágio, as datas são: final do século XV ou início do século XVI.
Qual é a verdadeira origem do navio?
O navio encontrado pelos pesquisadores era provavelmente uma embarcação mercante, em vez de um navio de guerra, porém, o encontrado no fundo do mar Báltico carregava canhões giratórios.
Em uma entrevista, um dos pesquisadores chamado Dr. Pacheco-Ruiz disse que os destroços tinham de cerca de quinze e dezoito metros de comprimento.
Onde ele está?
O verdadeiro nome e a origem do navio no mar Báltico ainda não foram identificados. Mas, por enquanto, os arqueólogos marítimos estão chamando o navio naufragado de Okänt Skepp, como dito anteriormente, a palavra sueca significa “navio desconhecido”.
O Dr. Pacheco-Ruiz e sua equipe de pesquisadores estão mantendo o segredo de sua localização exata, para evitar que os catadores e caçadores de tesouro encontre.
Os pesquisadores planejam retornar ao local do mar Báltico para outra exploração, em particular, para recuperar uma prancha de madeira.
Com isso, análises de laboratório podem datar a prancha de madeira antiga com até um ano de sua aquisição humana, afirma o Dr. Pacheco-Ruiz.
Essa análise pode ajudar os pesquisadores a identificar exatamente quando o navio foi construído e colocado no mar.
A expedição é uma colaboração entre:
- O Centro de Arqueologia Marítima da Universidade de Southampton, onde o Dr. Pacheco-Ruiz é bolsista;
- O Instituto de Pesquisa em Arqueologia Marítima da Universidade Södertörn na Suécia;
- Deep Sea Productions na Suécia e MMT , uma empresa sueca que realiza pesquisas do fundo do mar, geralmente para empresas de energia offshore.
Além disso, o Dr. Pacheco-Ruiz também trabalha para o MMT como arqueólogo marítimo.
Como foi realizado a pesquisa no fundo do mar?
A equipe arqueológica iluminou os destroços do navio com luzes brilhantes e tirou milhares de fotos de alta resolução. Eles tiveram a ajuda de um computador, mesclando em retratos tão detalhados que parecem tridimensionais.
As imagens podem ser surpreendentemente claros e nítidos, em comparação com quadros únicos, além disso podem revelar o naufrágio como um todo.
Em 2016, o Dr. Pacheco-Ruiz usou o mesmo método para capturar imagens um navio medieval encontrado no fundo do Mar Negro .
As imagens capturadas do navio medieval têm detalhes notáveis. Além disso, essa expedição também foi organizada pelos arqueólogos marítimos de Southampton.
Johan Rönnby, diretor do Instituto de Pesquisa Arqueológica Marítima da Universidade de Södertörn, disse em uma entrevista que a embarcação do mar Báltico foi importante porque abriu uma nova janela para o desenvolvimento dos primeiros veleiros modernos.
Ele disse:
“É algo especial porque é extremamente bem preservado. Parece realmente fantástico.”
“Esses tipos de descobertas são muito, muito importantes para nossa compreensão da história.”
Gostou de saber mais sobre o navio naufragado há mais de 500 anos? Esperamos que sim! Conte para nós o que achou da descoberta dos pesquisadores, ficaremos felizes em saber.
Fonte: The New Work Times
Redator Web desde 2017, um leitor voraz e apaixonado por livros de ficção histórica.