8 ensinamentos da Monja Coen para fazer um belo detox mental
Para isso, ela recomenda adotar o que os budistas chamam de autocompaixão. Ou seja, escutar sua própria voz, ser gentil com si próprio e afastar a severidade da autocrítica.
A tranquilidade de uma mente vazia
Mais uma vez, a Monja traz uma reflexão sobre o conceito de mente vazia. O que é uma mente vazia- e mostrar que isso pode não ser ruim. Você é a pessoa responsável por alimentar sua mente vazia.
“Alguns dizem que é preciso esvaziar a mente. Eu pergunto: como esvaziar o que já está vazio? Basta perceber que nada é fixo, nada permanente – isto é o vazio. A mente vazia é aberta e flexível. Chora e ri. Pensa e não pensa. Não precisa ser esvaziada – já é vazia. Sendo vazia é clara e iluminada, em constante atividade e transformação. Apenas escolha com o que alimentá-la. Você mesma(o) é o programa e o programador, o computador e seus acessórios. Cuide-se bem.”
Um novo olhar
Com sua maneira encantadora, a Monja apresenta uma nova maneira de olhar, aconselhando que cuidemos de nós mesmos e de tudo ao nosso redor, pois fazemos parte de tudo.
“Nós somos feitos de tudo que existe no universo. Se não cuidarmos de tudo, não estamos cuidando de nós. Quando nós nos engajamos em ações sociais, de cuidar daqueles que precisam sem a intenção de estar sendo bonzinho, mas percebendo que o outro sou eu, que todos os outros que nós encontramos são aspectos de mim mesmo, é que a minha doação é livre e solta de intenções. Ela se torna uma ação efetiva de transformação.”
Sinta e se maravilhe
Monja Coen diz que é preciso implementar a atitude zen na vida cotidiana. A autora do livro Viver Zen – Reflexões sobre o Instante e o Caminho, diz que “o mosteiro é onde estamos”.
A líder budista aconselha, “não desistam de vocês. Não percam o maravilhamento com a existência. Ela está em coisas simples, numa planta, numa árvore, numa criança, em você. Em seus pensamentos e capacidade de acessar a sabedoria perfeita”.
Aprenda a jogar
Sabe aquela frase: “Não sabe brincar, nem desce pro play?”. É basicamente sobre isso que a monja aconselha, mostrando que é importante enxergar cada obstáculo da vida e levantar a cada tombo que tomamos.
“Resiliência é aquela capacidade de não desisto do meu propósito. A vida é cheia de obstáculos, de dificuldades e a grande bênção é que a gente não desiste dela. Eu não preciso lutar com o outro, eu não preciso matar o outro. Eu preciso encontrar o caminho de chegar até lá. Que salto eu tenho que dar?
Seja grato!
A gratidão tem um poder enorme para nossa saúde, e a Monja Coen tem uma mensagem muito necessária sobre este sentimento- e sobre o impacto negativo da reclamação em nossas vidas.
“Que tal você tirar a palavra limite e pensar o que que é gratidão? O que é conformar-se, o que é aceitar? O que é gratidão verdadeira mesmo sem ter nada? Às vezes tendo nada temos mais, por que não tem nada a perder. As coisas mudam. Não há nada fixo, nem nada permanente. Então não reclame. Quanto mais você reclama mais você entra num círculo vicioso de não poder sair do buraco em que se meteu.”
Fonte: Hypeness
Paula Muniz colabora com o Awebic em comportamento.